A partir da próxima segunda-feira, 4, o novo mamógrafo do Hospital São Sebastião Mártir já estará em pleno funcionamento e facilitará o atendimento da demanda pelo exame na cidade. Ontem, o administrador da instituição de saúde, Gilberto Gobbi, confirmou que a calibragem final do equipamento está sendo realizada e que até amanhã deve chegar ao HSSM a película utilizada para impressão de imagens, material que garante qualidade ao exame e facilidade de interpretação.
O novo equipamento tem capacidade de realizar 700 mamografias por mês e, de acordo com Gobbi, é o mais moderno da região. Em poucos meses, explica o administrador do hospital, será possível o atendimento da demanda eventualmente represada na Capital Nacional do Chimarrão. Ele considera o represamento possível porque há quase três meses pacientes daqui estão se deslocando até Santa Cruz do Sul para serem submetidas aos procedimentos. O referenciamento para o município vizinho vem ocorrendo porque o mamógrafo da empresa que atendia a demanda local apresentou problemas operacionais.
Uma agenda entre representantes do Hospital São Sebastião Mártir e da Secretaria da Saúde deverá anteceder o reinício das mamografias na instituição. Conforme Denise Uhlmann, coordenadora da Saúde e responsável pela liberação dos exames, assim que a administração do hospital confirmar a retomada do serviço oficialmente, o fluxo será redirecionado. “Temos contrato de 200 mamografias com o hospital por mês. Vamos utilizar este número e, se for necessário, ainda seguiremos com os exames em Santa Cruz”, diz Denise, lembrando que o número de procedimento solicitados por mês chega a 300.
A coordenadora da Saúde não descarta a possibilidade de Prefeitura e HSSM revisarem o contrato de prestação de serviço, mas entende que o momento é de retomar os procedimentos em Venâncio Aires, acompanhar a demanda e analisar se é viável aumentar o número de mamografias por meio do convênio. “Intenção de melhorar o contrato sempre existe. Quando iniciamos, eram apenas 100 exames, passamos para 150 e chegamos aos atuais 200. Temos que ter certeza de que precisamos de a revisão e, também, de que o hospital poderá absover a demanda. Novidades, porém, só em 2015”, projeta ela.
Confira a reportagem completa no flip ou edição impressa de 31/07/2014.