Com informações de Agência Brasil.

Foto: Antonio Cruz / Agência BrasilManifestações convocadas por organizações contrárias ao governo ocorrem com tranquilidade na Esplanada dos Ministério
Manifestações convocadas por organizações contrárias ao governo ocorrem com tranquilidade na Esplanada dos Ministério

Terminou por volta das 12h30 a manifestação defronte ao Congresso Nacional, em Brasília.

Os participantes saíram do Museu Nacional por volta das 11h e caminharam rumo ao Congresso carregando faixas e cartazes que pediam a saída da presidenta Dilma Rousseff. Em frente à Catedral de Brasília, fizeram uma pausa e rezaram, de mãos dadas, o Pai Nosso. Seguiram então para o gramado do Congresso onde estenderam faixas e entoaram gritos de “Fora Dilma” e “Fora PT”.

Ao final da caminhada, o grupo leu um panfleto de apoio à Operação Lava Jato e com mensagens direcionadas ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), aos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Por fim, se dirigiram à presidenta com gritos de “Pede pra sair”, uma referência ao filme Tropa de Elite.

A manifestação também serviu de palco para que diversas categorias reforçassem seus pleitos. Servidores do Judiciário, em greve, e da Polícia Civil do Distrito Federal deram depoimentos pedindo a valorização das carreiras. Representantes da Fundação dos Economiários Federais aproveitaram o momento para cobrar a efetividade da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado que investiga supostas irregularidades nos fundos de pensão de estatais.

O coordenador do Movimento Vem pra Rua em Brasília e professor universitário, Jailton Almeida, considerou o protesto positivo. “A população continua vindo para a rua em um aumento crescente. Na manifestação de 12 de abril, contabilizamos 35 mil pessoas. Hoje, foram 80 mil.” A Polícia Militar do Distrito Federal, entretanto, informou que 25 mil pessoas integraram a manifestação de hoje.

O pesquisador Fábio Freitas, 46 anos, participou do protesto acompanhado dos dois filhos e do cunhado, mas esperava a vinda de mais pessoas para as ruas na capital federal. “Pelo tanto que o pessoal tem reclamado, achei que veio pouca gente”, disse.

Foto: Antonio Cruz / Agência Brasilc