Há mais de um ano, a Folha do Mate publicou uma reportagem onde falava de uma cratera existente em frente à residência do safrista e pedreiro Mauro Ruppenthal, 61 anos. Na época, as obras de asfaltamento já haviam iniciado há cerca de um ano, entretanto não tinham sido concluídas pelo fato da casa de Ruppenthal estar abaixo do nível do asfalto. A moradia está localizada na rua Júlio de Castilhos, esquina com a Clóvis Pereira de Carvalho.

Morador da localidade há 38 anos, pai de Jana Luiza Ruppenthal, 22 anos, Ruppenthal explica que entende o progresso e, inclusive, assinou o contrato aprovando a obra na rua. Entretanto, ele e a filha vivem um impasse: entrar e sair do terreno. Para eles, o acesso a casa é complicado. Durante as obras, Ruppenthal e a filha viam, diariamente, as máquinas e a sinalização em torno do acesso à residência. Segundo o morador, a possível solução para o problema era aterrar a área onde sua casa está. No entanto, se isso fosse feito, Ruppenthal perderia as árvores nativas que possui nos fundos da casa. Além de Mauro, a publicação do ano passado, também conversou com o então Secretário de Planejamento, Lúcio Konzen, para entender melhor o caso.
Para o secretário, a situação era complicada e a Secretaria procurava medidas para resolver o problema do morador. Conforme Konzen, os empecilhos não eram somente em função da pavimentação. O secretário destaca que seria necessário fazer uma calçada, o que tornava a situação ainda mais complicada. Konzen relata que a principal questão é o acesso do morador. Na época, as obras não deveriam ser, de fato, finalizadas, enquanto não fosse encontrada uma solução viável para Mauro.
Mais informações sobre como a situação deve proceder a partir de agora podem ser conferidas na edição impressa desta sexta-feira.