Moradores de Linha Olavo Bilac e Grão-Pará reivindicam solução para dar fim à poeira

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Há quase 20 anos pleiteando uma solução para acabar com a poeira, o barro e os buracos nas estradas que ligam Grão-Pará à Linha 17 de Junho e Grão-Pará à Linha Olavo Bilac, os moradores novamente se uniram, desta vez, para cobrar por uma resposta na Câmara de Vereadores.

Representando a comissão de moradores, Juarez Rodrigues foi à tribuna da Câmara para  pedir ‘socorro’. Lamentou que tenha estradas sem nenhuma residência com asfalto, enquanto lá, no primeiro trecho residem mais de 30 famílias e no segundo, aproximadamente cem. A situação se agrava com o intenso tráfego de veículos pesados, especialmente nos trechos entre o monumento de homenagem ao Colono, até a ponte de acesso à Linha Olavo Bilac e desta ponte até a escola de Olavo Bilac.

Argumentou que nestes trajetos ocorre o deslocamento de várias comunidades do interior, como Monte Belo, Linha Lucena, Cecília, Harmonia da Costa, Santa Emília, Linha 17 de Junho, entre outras. Segundo ele, já foram até a prefeitura para pedir que tomem uma providência, mas nada foi feito. “Restou nós moradores vir a essa casa pedir socorro. Está tornando cada dia mais insuportável morar neste trajeto. é poeira das 6h da manhã até as 6h da tarde. é de segunda a sábado”.

Completa que há moradores que não conseguem abrir uma janela, estender roupas no varal, devido a poeira dos dias secos. “Esta é a nossa realidade. é um castigo.  Ninguém escuta, ninguém faz nada”, frisou. Disse que quando o problema não é a poeira, é porque chove e o barro é que toma conta das estradas e depois os buracos. “Se tiverem dúvidas, perguntem aos nossos moradores que estão aqui para confirmar. Podem ficar na minha casa, para ver o que nós passamos. Somos prisioneiros de Venâncio”. Levantamento dele aponta que passa por estes trechos cerca de 20 a 30 caminhões por hora.

 Conforme documento entregue à imprensa e assinado pela comissão de moradores, os trechos registram diariamente  movimento de centenas de veículos, como caminhões, ônibus, carros e motos. O texto expõe a preocupação dos mesmos, tanto com os transtornos e as condições de trafegabilidade, como com problemas de saúde.

Segundo o documento, o problema foi levado a conhecimento das últimas quatro Administrações Municipais, vários projetos foram elaborados, porém, sem sucesso.

Através do documento, pedem apoio do Legislativo para pleitear a pavimentação asfáltica, a proibição de trânsito de caminhões com material extraído das pedreiras aos sábados, domingos e feriados e ainda, solicitam que as empresas e prefeituras que se utilizam do trecho, sejam obrigadas a molhar a estrada, sempre antes de iniciar o transporte do material.

Em maio do ano passado, moradores estiveram em reunião com o prefeito Airton Artus, que disse que a solução seria pavimentar o trecho e que para isso, pretendia encaminhar um pedido de recursos ao Ministério das Cidades. Um impasse, apontado na época pelo chefe do Executivo, é de que o trecho é área rural, o que dificulta  o encaminhamento de subsídios.A reportagem tentou localizar o prefeito no início da noite de ontem, mas não conseguiu contato por telefone.

    

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