Mesmo que a situação da Capital Nacional do Chimarrão não seja preocupante em relação à proliferação do Aedes Aegypti – transmissor da dengue, do zika vírus e da chikungunya – os seis agentes da Vigilância Ambiental do município não abrem não de realizar um trabalho de combate e prevenção ao mosquito.
Do início de janeiro até a tarde de sexta-feira, chegaram à prefeitura cerca de 40 denúncias em virtude da falta de cuidados da população quanto à água parada. De acordo com o coordenador da Vigilância Ambiental de Venâncio, João Staub, quando uma denúncia chega os agentes se deslocam até o local e passam orientações. Caso isso não resolva, é a secretaria do Meio Ambiente que entra em ação e realiza a fiscalização, o que pode gerar alguma autuação. A maioria das situações irregulares que gera denuncias é devido à falta de informação ou descuido dos proprietários do local.
Trabalho é constanteStaub ressalta que o trabalho dos agentes é constante, mas os cuidados costumam ser reforçados durante o verão em função das chuvas, calor e umidade, fatores que contribuem para a proliferação do mosquito. Ao todo, existem 74 armadilhas distribuídas no perímetro urbano que são visitadas semanalmente para coleta de larvas e verificação do material. Existem também os pontos estratégicos que recebem uma atenção maior, como os entulhos ou recipientes que acumulam água.
Há alguns dias, a secretaria da Saúde recebeu recurso de R$ 15 mil da União para reforçar o combate ao Aedes Aegypti. A verba, de acordo com Staub, tem sido aplicada na compra de larvicidas, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os agentes de endemias, fôlderes, manutenção do veículo, por exemplo.
Colaboração da populaçãoO coordenador ressalta que a vigilância conta com a colaboração das pessoas como forma de prevenção ao mosquito. Staub percebe que grande parte da população tem se mostrado preocupada com a proliferação do inseto e isso pode ser percebido por meio da quantidade de denúncias.
Ele ainda acrescenta que é fundamental as pessoas tomarem um cuidado em relação aos pátios das próprias casas. Uma atenção especial deve ser dada a locais que podem acumular água como vasos, potes, pneus, calhas, sacos plásticos, piscinas, tampas etc.. Esse cuidado com recipientes que contêm água parada é necessário, porque as fêmeas do mosquito depositam os ovos nesses locais. Outro curiosidade está no fato delas costumarem picar o ser humano na parte do começo da manhã ou no fim da tarde. As picadas geralmente são nas regiões dos pés, tornozelos e pernas. Isso ocorre, porque costumam voar a uma altura máxima de meio metro do solo.