Foto: Arquivo Pessoal / DivulgaçãoFoi em casa, vendo o pai ensinar que Maiquel desenvolveu a vontade de aprender violão
Foi em casa, vendo o pai ensinar que Maiquel desenvolveu a vontade de aprender violão

Em casa, a música estava presente nos quatro cantos. Sejam nas habilidades do pai com o violão ou nas aulas particulares dadas em busca de novos adeptos ao instrumento. E foi assim que cresceu o músico e auxiliar de compras Maiquel Adriano Ebert, 26 anos. Filho de peixe, peixinho é.

Foi com o interesse e a curiosidade que com cinco ou seis anos, Maiquel acompanhou ‘de perto’ os alunos do pai. “Tenho um irmão dois anos mais velho que não tem o dom para música, mas quando estava com uns 8 anos meu pai quis ensiná-lo, mas ele não levou jeito”, conta.

Quando ficou maior, Maiquel também quis aprender e pediu que o pai ensinasse, mas ele não quis. “Me disse para ir tentando sozinho com os livros e violão que tínhamos em casa, e eu fui e deu certo”, salientou. Aos 8 anos estava ‘craque’ no violão e já cantava em família, foi então, que uma coisa puxou a outra e uniu a voz e o violão. Mas o pai, viu o pequeno Maiquel crescendo e apostou de vez no menino. Foi quando, aos 14 anos, deu a ele um guitarra. Na época, Ebert começou o ensino autodidata do instrumento.

Vivendo em uma época diferente, sem a variedade de instrumentos disponíveis atualmente, a questão era: um instrumento ‘top de linha’ ou um mais acessível. “Eu me enquadrava no segundo caso”, recorda. Para aprender também não existiam muitas opções, conta: “O máximo que se conseguia era alguma revistinha de cifras. Então ficava muito mais pelo ouvido do músico do que qualquer outra coisa.”

Mas o ‘clic’ para se dedicar, ainda mais, ao violão se deu quando ouviu a música ‘More Than Words’ do ‘Extreme’, dedilhada somente no violão na década de 90. “Aquela música me fez colocar uma meta de conseguir realizá-la. E de fato consegui depois de muito tempo de insistência, e daí pra frente fui obtendo mais experiência.”

Voz&violão: afinidadeNa opinião de Maiquel, a voz e o violão costumam andar juntos. Segundo ele, na época não via muita graça em somente tocar

Foto: Arquivo Pessoal / DivulgaçãoMaiquel toca também gaita de bocia
Maiquel toca também gaita de bocia

um instrumento. “Achava legal poder tocar e cantar, sempre tive facilidade para o canto, mas nunca me pilhei em fazer aulas específicas para isso.”Além do violão, ainda tinha a guitarra. Conforme Ebert, fez aulas durante dois ou três meses para pegar algumas técnicas, mas foi a única vez. “Acredito que eu tenha um talento natural para a música, já que flui tão naturalmente”, afirma.Mas durante muito tempo, acreditou que não cantava bem. “Na verdade, ainda acho que não sou tudo isso, mas a voz foi muito mais por falta de opção”, conta. Para ele, era muito mais cômodo acompanhar do que envolver outras pessoas. “Quando comecei a participar de bandas gostava muito mais de tocar guitarra do que de cantar, então eu só ia pro vocal se realmente não tivesse outra opção”, relembra.

Mais informações na edição impressa deste final de semana.