
“Aprendemos muito sobre justiça social, voluntariado e como desenvolver projetos que realmente vão ajudar a nossa comunidade”. Essa talvez seja a melhor forma de descrever o sentimento da jovem, Raissá de Oliveira, de 18 anos, que participou desde o dia 13 de janeiro até o dia 5 de fevereiro do Programa Jovens Embaixadores, criado em 2002 pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, com intuito de valorizar estudantes que são destaques em suas comunidades.
Agora que já desfez as malas e matou a saudade dos pais Carla Lopes Ferreira e dos pais Luis Paulo Girardi (padrasto) e João Fernando de Oliveira (pai biológico) e dos amigos, ela garante que quer colocar em prática alguns aprendizados que adquiriu durante vivências enquanto percorreu as cidades de San Francisco, Lake Tahoe, Tulsa e Washington. Além de representar o Brasil, os Jovens Embaixadores tinham o papel de mostrar que a juventude brasileira está engajada em projetos voluntários: “Ter sido uma das selecionadas para esse programa é uma honra imensa”.
Raissá é formada em Técnica em Informática pelo Instituto Federal Sul rio-grandense (IFSul) campus Venâncio em 2016. Agora, o objetivo é cursar Relações Internacionais e ‘fazer acontecer’ alguns projetos envolvendo a educação na Capital do Chimarrão.
PlanejamentoMesmo não sabendo ao certo o que irá colocar em prática, ela garante que fará algum projeto pela educação: “Acredito que todos merecemos ter acesso justo a educação e oportunidades”.
Afinal, o programa exige que todos os Jovens Embaixadores utilizem dos aprendizados para desenvolver um projeto em sua comunidade. Para realizar, eles participaram de workshops que orientaram como desenvolver projetos, arrumar parceiros. Foram essas oportunidades que deixaram a jovem, nascida em Santa Cruz do Sul, mas moradora de Venâncio desde os seis meses de vida, cheia de ideias. “Eu tenho muitos sonhos, mas o principal é ter a oportunidade de fazer o que eu amo ao lado da minha família”, afirma.

Sobre o programaRaissá conta que teve conhecimento do Programa através de pesquisas na Internet sobre bolsas para intercâmbio. A jovem explica que a seleção ocorreu em etapas, onde a primeira foi a pré-inscrição, na qual os candidatados com o perfil solicitado pela iniciativa foram selecionados. Para alcançar o objetivo, ainda precisou responder um questionário e apresentar a documentação. “Ocorreu uma prova escrita, realizada toda em inglês, em Porto Alegre. A fase seguinte foi oral, juntamente com uma dinâmica de grupo e entrevista”, recorda. Com isso, foram escolhidos quatro finalistas do Rio Grande do Sul que seguiram para uma avaliação de uma banca em São Paulo. Então, ela este entre os 50 brasileiros selecionados para participar do intercâmbio.
