Foto: Roni Müller / Folha do MateVolume e força da água na sanga impressionam os moradores
Volume e força da água na sanga impressionam os moradores

A auxiliar de produção Rosane dos Santos Lopes, 36 anos, entrou em contato com a reportagem da Folha do Mate, através do WhatsApp, e relatou sobre os transtornos que enfrenta no Loteamento Müller, na rua Malvina Uhlmann. Uma obra realizada pela Prefeitura, referente ao fechamento de uma sanga, teve início em agosto deste ano, mas ainda não foi concluída. Por sua vez, o excesso de terra decorrente dessa obra e a falta de cascalho tornam a rua quase intransitável nestes dias chuvosos.

Há três anos Rosane reside no local e destaca que as dificuldades quanto à passagem de veículos existem desde quando a obra iniciou. Na rua, moradores de cerca de seis residências são prejudicados com o excesso de barro. Ela destaca que os canos de concreto foram empilhados, mas, com a chuva, deslizaram e caíram dentro da sanga: “é perigoso aquele buraco, se alguém passar pode até cair. A rua é um caos, não tem cascalho.”

A moradora relata que a equipe da Prefeitura havia parado a obra já em agosto por falta de material, mas retornaria para finalizá-la no dia 28 do mesmo mês. Por sua vez, retornou apenas nesta quarta-feira, 14, quando Rosane relatou sobre o deslizamento dos canos.

Segundo ela, a rua onde mora foi a única que ainda não foi patrolada: “A cada dia fica mais difícil de passar, alguns veículos atolam por causa do excesso de barro.”

Rosane também se queixa sobre os caminhões de lixo que não transitam pela rua. “Os lixeiros não passam aqui e não recolhem os lixos, acumula muito e chega a transbordar as lixeiras”, comenta.

EM NOVEMBRO

Conforme o secretário-adjunto de Obras e Serviços Públicos da Prefeitura, Rui Schwinn, a obra é feita por etapas e pela dimensão dela, não é possível terminá-la de forma rápida. A previsão é de que seja finalizada em meados de novembro. Rui assegura que a equipe voltou a trabalhar na quarta-feira, mas, devido ao tempo e à chuva, há uma dificuldade de transporte de material. “Mesmo que pare de chover, nós teremos que esperar uns dias para podermos voltar a trabalhar, porque a umidade atrapalha toda obra”, comenta.

Quanto ao acesso dos veículos e à falta de cascalhos, o secretário-adjunto ressalta que não há muito o que ser feito no momento e que os moradores apenas necessitam esperar o término da obra. “Quando a rua estiver toda canalizada, com as caixas prontas, nós vamos colocar material fora a fora. Se fôssemos colocar cascalho agora, nós perderíamos toda uma quantia de material, porque a rua vai levantar e ele vai se perder”, explica.

EMPECILHOS

Segundo Rui, toda a obra tem empecilhos e a rua sempre foi estreita. Por sua vez, com a canalização, esta, que antes tinha cerca de 5 metros de largura, passará a ter em torno de 10, 20 metros.

Em relação ao caminhão de lixo que não passa no local, Rui explica que isso ocorre, porque a rua é tão estreita, que dificulta a passagem. Por sua vez, quando a obra for concluída, o caminhão terá facilidade para transitar no espaço.