Obras do Calçadão começam em agosto

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As obras de revitalização do Calçadão, entre as quadras da Jacob Becker e General Osório, devem iniciar no mês de agosto. Depois dos cortes das tipuanas, os 18 proprietários de imóveis das duas quadras se organizaram e definiram o projeto, valores, a empresa que executará a obra, os prazos e a contrapartida da Prefeitura.

De acordo com o empresário Volnei Sehn, o valor total da obra é de R$ 203.725,37, sendo que os 18 proprietários pagarão R$ 134.116,85, resultando no valor do metro linear de testada em R$ 729,81.

Como contrapartida, a Prefeitura disponibilizará os outros R$ 69.608,52 com mão de obra, como demolição da área onde estão as floreiras e retirada de raízes e entulhos. “E também disponibilizará materiais como brita, areia, fará assentamento do meio fio e paralelepípedos, serviços de instalação de eletrodutos, entre outros itens que dispensam a necessidade de licitação”, explicou.

A revitalização do Calçadão será feita pela empresa Marivete Siqueira Eireli – leia-se Klaus Urbanização, da Capital do Chimarrão. O prazo pedido pela construtora é de 90 dias, com possível prorrogação de 30 dias, dependendo das condições climáticas. A Corsan/Encosan fará a escavação das valas de forma mecanizada e colocará os canos de esgoto.
Sehn ressalta que a previsão é que as obras iniciem em agosto. “Mas dependemos da evolução da pandemia da Covid-19”, observa. O empresário salienta que está sendo finalizada a confecção dos contratos, e assim que possível, serão assinados pelos proprietários. A maioria reside em Venâncio Aires, mas alguns moram em outros municípios, como Santa Cruz e Porto Alegre.

Cortes das tipuanas

As sete tipuanas cortadas esta semana, na rua Osvaldo Aranha, entre a quadra da Jacob Becker e Barão do Triunfo, foram solicitações particulares. De acordo com a Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing da Prefeitura, seis delas foram retiradas a pedido da direção do Colégio Bom Jesus e uma, de um morador.

As derrubadas foram realizadas por uma empresa contratada, de Porto Alegre, sendo o trabalho custeado por quem solicitou o corte. Eles foram feitos na quarta-feira e algumas pessoas se manifestaram nas redes sociais, mostrando contrariedade.

Citaram, por exemplo, que pássaros ficaram desabrigados e que a cidade ficou mais feia e quente por conta dos cortes, descritos como uma agressão visual e ambiental.

Árvores cortadas nesta semana serão substituídas por outras espécies (Foto: Alvaro Pegoraro/Folha do Mate)
Árvores cortadas nesta semana serão substituídas por outras espécies (Foto: Alvaro Pegoraro/Folha do Mate)

Necessário

Segundo constatado pela Secretaria do Meio Ambiente, os cortes eram necessários e não agridem o meio ambiente, por se tratar de uma espécie exótica. “E também porque as pessoas que solicitaram os cortes têm prazo para fazer o replantio de outras espécies”, explicou a Coordenadoria de Comunicação Social.

Ao Meio Ambiente, a direção do colégio mencionou que já teve muitos prejuízos com reparos por conta das raízes das tipuanas, que invadem e danificam a estrutura do prédio. A reportagem fez contato com a Central de Monitoramento do Bom Jesus, mas até o fechamento desta edição não obteve respostas.



Alvaro Pegoraro

Alvaro Pegoraro

Atua na redação do jornal Folha do Mate desde 1990, sendo responsável pela editoria de polícia. Participa diariamente no programa Chimarrão com Notícias, com intervenções na área da segurança pública e trânsito.

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