Quem passa pelo Acesso Imperatriz Dona Leopoldina logo percebe as mudanças que vêm ocorrendo no trecho, considerada a principal entrada da cidade. As obras do caminhódromo estão em processo de execução, mas ‘caminham’ de forma lenta. Atualmente, 45,36% da obra já foram concluídos. A execução do primeiro trecho estava prevista para terminar em dezembro, mas segundo a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Jalila Heinemann, o excesso de chuvas atrasou o andamento do trabalho.
De acordo com ela, o prazo de vigência do contrato não teve interrupção e segue sendo até maio, mas houve um aditamento (prorrogação) para a execução dos serviços da primeira etapa, impossibilitados por questões climáticas. “Os serviços de pavimentação tiveram de ser adiados em diversas oportunidades devido às condições de umidade do subleito, camada de terraplenagem que servirá de suporte para as demais camadas do pavimento”, explica.
Jalila ainda comenta que, devido a estragos causados pelas chuvas em janeiro, estão sendo providenciados alguns ajustes na terraplanagem antes da pavimentação, que deve representar o maior avanço físico da obra. De acordo com a secretária de Planejamento e a arquiteta Simone Rech, além daexecução deste serviço, a equipe atua na instalação dos pergolados e serviços de pavimentação de blocos de concreto e instalação de corrimão sobre o muro de contenção no ‘trecho da sanga’, comenta.
Além disso, estão previstos alguns acessos novos a propriedades com laje de concreto armado, sinalização horizontal e, na área dos pergolados, construção de bancos e lixeiras.
Prazo para conclusão
Conforme a secretária de Planejamento, a intenção é concluir a primeira parte do caminhódromo antes do antes da 15ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim), que começa em 1º de maio. Ontem à noite, a secretária se reuniu com moradores do Acesso Leopoldina, na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, para esclarecer dúvidas sobre a segunda etapa da obra.
Mais segurança aos usuários
O morador do Loteamento Eisermann, José Veríssimo Rodrigues, 64 anos, sempre caminha pelo Acesso. Toda vez que passa pelo local, ele observa o andamento da obra. “O nosso desejo é que a obra seja concluída, já faz alguns meses que está assim”, afirma.
Rodrigues relembra que uma vez estava andando pelo acostamento e quase foi atropelado por um veículo, depois disso, ele passou a caminhar no sentido contrário aos carros, para acompanhar a movimentação da via.
Segundo ele, muitas pessoas se deslocam do centro para fazer caminhada no local.“A construção do caminhódromo vai trazer mais segurança aos usuários que circulam pelo acostamento, vai ficar uma pista boa para caminhar”, considera.