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Todas as mulheres – quando desejam prevenir a gravidez – acabam por adotar métodos anticoncepcionais. Embora exista o método injetável, o Dispositivo Intrauterino (DIU), Sistema Intrauterino (SIU) e implantes hormonais, a pílula é a mais utilizada. Contudo, em alguns casos, conforme o organismo de cada pessoa, o medicamento pode ser prejudicial.

De acordo com a ginecologista e doutora em medicina, Nadiane Albuquerque Lemos, o ideal é que a pessoa sempre busque fazer avaliação com uma equipe de profissionais da saúde para tentar – em meio às alternativas de métodos contraceptivos e opções de comprimidos – verificar o que é adequado para a saúde e organismo dela.

O anticoncepcional oral é hormonal e, conforme a profissional, além de prevenir a gravidez, tem como efeito colateral uma diminuição da oleosidade da pele, redução da acne e regularidade menstrual bem favorecida. Uso do anticoncepcional também pode proteger a mulher contra o câncer de ovário e doença inflamatória pélvica.

CONSEQUêNCIASComo o medicamento passa pela corrente sanguínea e tem um metabolismo de primeira passagem no fígado, segundo Nadiane, pode chegar a provocar aumento na sensibilidade das mamas, alteração de humor, escape sanguíneo e náuseas, que são chamados de efeitos leves.

Além disso, o anticoncepcional oral é contraindicado para pessoas que têm diabete não compensada – quando há alterações nos índices de glicemia no organismo – e hipertensão. “Existem algumas patologias das pessoas que contraindicam o uso do método anticoncepcional oral”, comenta.

Embora pareça que o comprimido não provoque nenhuma lesão ou problema por um tempo, existem algumas doenças pré-existentes junto ao anticoncepcional que pioram, como, por exemplo, pessoas com problemas de varizes e tromboses podem ser prejudicadas com o medicamento.

QUANDO TOMAR?Quando uma adolescente faz uso do anticoncepcional oral, ocorre a antecipação das partes ósseas do corpo, o que afeta o crescimento da jovem. Devido a isso, o ideal é que o método anticoncepcional oral seja iniciado dois anos depois da primeira menstruação. Contudo, se a jovem mantém relações sexuais, o medicamento é recomendado: “Porque uma gravidez indesejada é muito pior perante o crescimento dela”.

Esse método anticoncepcional, de acordo com a ginecologista Nadiane, é sugerido até os 45 anos se não houver outros fatores problema, como o tabagismo e doenças cardiovasculares.

Pode engordar?Algumas pessoas comentam que o anticoncepcional oral pode engordar. Contudo, de acordo com a ginecologista Nadiane, é pouco provável que isso ocorra. às vezes, devido aos hormônios, algumas pessoas retêm líquidos e é isso que contribui para o aumento de peso.

Além disso, segundo ela, com a alteração hormonal provocada pelo uso do comprimido, há pessoas que têm aumento de apetite.

MéTODOS CONTRACEPTIVOS

Conheça melhor os demais métodos anticoncepcionais que não seja o de uso oral:Dispositivo Intrauterino (DIU): Um dispositivo plástico pequeno colocado dentro do útero que libera um hormônio (progestógeno) para evitar a gravidez. Sistema Intrauterino (SIU): é diferente do DIU, porque é um pouco menor, tem também a forma de um T e impede a gravidez por meio da liberação de um hormônio sintético chamado levonorgestrel. Injeção anticoncepcional: A injeção consiste em uma dose do hormônio progestina, que atua como contraceptivo por três meses. Também pode-se tomar uma injeção para atuar apenas durante um mês. A injeção não pode ser administrada em casa, apenas por um profissional da saúde. Implante hormonal: Método contraceptivo hormonal de longa duração – até três anos. é constituído por um pequeno bastonete que é inserido no braço sob a pele.