A Administração de Venâncio Aires traz para o município a palestra com o tema ‘China: desafios futuros e oportunidades’. A mesma, a ser realizada na Câmara de Vereadores a partir das 18h de hoje, é aberta ao público e gratuita. Será ministrada pelo carioca Vladimir Milton Pomar, cientista político especialista em desenvolvimento chinês e oportunidades para a cultura brasileira.
Ele, o qual já morou na China, realiza desde 1997 palestras por todo o Brasil. Neste ano, é a primeira vez que desenvolve o trabalho em Venâncio Aires.Na noite, serão tratados assuntos como a importância do intercâmbio cultural e comercial, além da questão de prospectar negócios no exterior e aprofundar conhecimentos geográficos, políticos e econômicos.Conforme o palestrante Vladimir, a China é o maior parceiro comercial do Brasil e torna-se importante levar à comunidade venâncio-airense um panorama atualizado da situação atual do referido país em termos de economia, produtos, serviços, intercâmbios, a fim de mostrar também, caminhos para o Brasil nessas áreas.
ECONOMIAPara ele, a Capital Nacional do Chimarrão tem potencial para oferecer produtos ao mercado chinês, entre eles, a carne bovina e a erva-mate. “Os chineses tomam muito chá, e o ritual de prepará-lo lembra também o chimarrão, por isso a erva-mate teria espaço lá”, comenta Vladimir. Além disso, ele observa: “O mundo tem 7 bilhões de pessoas e 4 bilhões estão na ásia, e ela tem grande crescimento econômico. Não dá mais para insistir em trabalhar só com a Europa e Estados Unidos, a gente também precisa conhecer outros países e se especializar.”Segundo Vladimir, não é possível concorrer com a China em volume e quantidade de produtos, mas sim, ao levar até o país, materiais diversificados e atrativos. Para o secretário da administração, Leandro Pitsch a prospecção de negócios com o exterior é importante, porque abre possibilidades para vários produtos do município serem apresentados. “O slogan seria: Venâncio Aires se apresentando para o mercado chinês, pois, se nós não nos apresentarmos, as pessoas não irão nos conhecer”, comenta.