Primeiro foi a reivindicação do asfalto, depois dos quebra-molas e, agora, os moradores buscam divulgar a preocupação com a circulação dos pedestres no trecho que liga Linha Ponte Queimada e bairros Universitário e Industrial.
Com o aumento do tráfego, os moradores sentiram a necessidade de redutores de velocidade, já que, segundo eles, alguns motoristas usavam o local como pista de corrida. Dois quebra-molas estão colocados na rua que dá a extensão do bairro em direção ao centro.
Valcedir José Porto, morador há 14 anos, ressalta a preocupação com quem mora no bairro. Porto destaca que as vítimas são as pessoas do próprio bairro e, por isso, é necessário que haja mobilização para que o acostamento seja feito.
Valcedir comenta que, por diversas vezes, levou a questão e a necessidade do local ter um acostamento até a administração municipal, inclusive repassando a informação para alguns vereadores, mas nada teria sido feito. “Na verdade, nós não sabemos o que vai acontecer, ninguém nos informou. Sei que estão construindo um loteamento perto das indústrias e que a Corsan está fazendo a canalização, mas ninguém nos disse ainda se vai haver acostamento depois, ou se vai ficar somente até no loteamento novo e para nós não vai ser construído, precisamos dessas informações”, pede o morador.
A moradora Vilma Keller também ressalta a necessidade de ser construído um local para pedestres e ciclistas. Sendo uma das moradoras antigas da localidade, destaca que com o crescimento do bairro tem coisas que mudam e, uma delas, foi o trânsito.
Por outro lado, a moradora Lia de Azeredo concorda que é necessário o acostamento, mas questiona a participação dos moradores nas reivindicações e eventos promovidos. Segundo ela, no ano passado, na reunião do orçamento participativo, a prioridade da maioria dos moradores foi a construção do posto de saúde. Lia, que integra a associação de moradores do bairro Universitário, explica que a solicitação já foi feita para a administração municipal, com documentos de assinaturas dos moradores.
Mais detalhes na edição impressa de 25/05/2012.