Integrantes do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM) participaram, ontem, de treinamentos específicos de defesa pessoal e sobre os procedimentos corretos de como isolar um local de crime. Pela manhã os mais de 30 brigadianos receberam instruções no quartel da 3ª Companhia; e à tarde, seguiram o treinamento no auditório da Folha do Mate.
De acordo com a capitão Michele da Silva Vargas, as instruções fazem parte de treinamentos periódicos. No caso de ontem, foram direcionados aos integrantes do Pelotão de Operação Especiais (POE), de Santa Cruz do Sul, e da Patrulha Tático Móvel (Patamo), de Venâncio Aires. No primeiro período, aperfeiçoaram as técnicas de defesa pessoal. “É sempre importante saber como agir”, ressalta a comandante da 3ª Companhia.
À tarde, os brigadianos foram instruídos de como fazer o isolamento e a preservação de um local de crime. Como geralmente são os primeiros a ser acionados e a chegar em um local onde uma pessoa foi morta, houve um acidente grave ou um assalto, por exemplo, é necessário observar alguns detalhes para que familiares e curiosos não alterem a cena do crime.
Segundo o perito criminal Paulo Frank, o crime deixa vestígios. Por isso, o trabalho de isolamento do local é importante. O perito, que por anos foi o diretor-geral do Instituto Geral de Perícias (IGP) observou que dois corpos ou dois objetos nunca são idênticos. “Então, se o local estiver preservado, é possível colher informações que podem ajudar no esclarecimento do caso”, ressaltou.
Atualmente, ele exerce suas funções no posto do IGP de Santa Cruz do Sul. As instruções aos integrantes da 3ª Cia prosseguem durante a semana.