Câmeras de monitoramento voltam a funcionar em Venâncio

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A tecnologia voltou a suprir a histórica defasagem da Brigada Militar de Venâncio Aires. Esta semana, 16 das 20 câmeras de monitoramento, instaladas em junho de 2012, voltaram a operar a pleno. E, em breve, outras cinco – além de 11 leitores de placas – entram em funcionamento. Para melhorar, o sistema está sendo operado por dois policiais militares.

A reforma destas câmeras é uma luta travada há meses pelo secretário municipal de Segurança, Dário dos Santos Martins. A empresa Sultel Internet Comunicações foi contratada para fazer os reparos e as câmeras que tinham condições foram verificadas e consertadas. “Mas agora as 16 estão funcionando perfeitamente”, assegura.

Martins ressalta que também há projeto para a instalação de câmeras em todas as sedes Distritais da Capital do Chimarrão. Ele revela que afora as 16 que voltaram a funcionar, há outras seis câmeras e 11 leitores de placas, os denominados ‘dedos-duros’, já estão instalados em pontos estratégicos e que começam a operar em breve. Os leitores de placas são ferramentas que permitem identificar um veículo furtado, roubado ou que está com o licenciamento vencido.

Conforme a capitão Michele da Silva Vargas, sempre que houver um furto ou roubo de veículo, os dados são informados à central de monitoramento, em Porto Alegre. “E quando este veículo passar por um destes equipamentos, em qualquer lugar do estado, ele emitirá um sinal, que será espelhado à central mais próxima, permitindo que uma guarnição seja despachada para verificar a ocorrência”, observa a oficial.

Agilidade

O uso das câmeras de segurança no monitoramento da área central e outros pontos da cidade vai agilizar o trabalho da Brigada Militar. Como não há o número suficiente de policiais militares para desenvolver as atividades diárias, parte deste serviço será substituído pelas câmeras. Por enquanto, o monitoramento está sendo feito pelo tenente Maciel e pelo sargento Eduardo.

Para a capitão Michele, as câmeras são uma ferramenta eficiente e que vai auxiliar sobremaneira em situações corriqueiras, como a busca por suspeitos, por exemplo. A comandante da 3ª Companhia cita um fato que aconteceu esta semana, onde havia suspeita de que haveria pessoas aplicando golpes, com a venda de livros.

Através das roupas, características físicas e região onde os suspeitos foram vistos, o operador das câmeras fez buscas e os localizou. “Imediatamente enviamos uma guarnição para o local e as pessoas foram identificadas”, explicou a capitão Michele.

Ela cita outras situações, onde comerciantes entram em contato com o telefonista de plantão, informando sobre a presença de veículos e pessoas circulando em determinados locais. “Com a informação, o policial busca as imagens, identifica o veículo e a placa, repassa os dados para o colega que está de plantão, que faz uma busca detalhada”, revela a oficial.

Se algo irregular for constatado, a guarnição que estiver mais perto é despachada para atender a ocorrência. “É a tecnologia nos auxiliando no combate à criminalidade”, resume a comandante da 3ª Cia.

“É uma importante ferramenta que nos permite vigiar diversos pontos da cidade ao mesmo tempo, sem ter a presença física de um policial militar. Mas quando isso for preciso, faremos com mais agilidade.”

michele da silva vargas – capitão, comandante da 3ª cia

 



Alvaro Pegoraro

Alvaro Pegoraro

Atua na redação do jornal Folha do Mate desde 1990, sendo responsável pela editoria de polícia. Participa diariamente no programa Chimarrão com Notícias, com intervenções na área da segurança pública e trânsito.

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