Membros do Conselho da Comunidade e convidados se reuniram na sede social do Posto Chama  (Foto: Vicente Neumann/Divulgação)
Membros do Conselho da Comunidade e convidados se reuniram na sede social do Posto Chama (Foto: Vicente Neumann/Divulgação)

Rio Grande do Sul e Venâncio Aires - Membros do Conselho da Comunidade de Venâncio Aires e convidados se reuniram, na noite de quarta-feira, 17, na sede social do Posto Chama, para fazer uma prestação de contas e falar do que foi realizado neste ano que finda. Destaque para a inauguração do canil da 8ª Delegacia Penitenciária Regional, que foi construído junto à Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva).

A obra, custeada quase que na totalidade com uma verba impositiva do vereador – e agente penitenciário – Ezequiel Sthal (PL), no valor de R$ 150 mil, com auxílio da Prefeitura, através de aterro e terraplenagem, foi feita com mão de obra prisional. Outra obra destacada pelo presidente do Conselho da Comunidade, Flávio Bienert, foi o reforço na iluminação na parte externa e a instalação de novas câmeras de monitoramento.

Presente na reunião, o diretor da Peva, Daniel Portella, fez uma homenagem ao Conselho, entregando uma placa ao presidente, referindo-se aos importantes serviços prestados à casa prisional de Vila Estância Nova. Portella, que atua na penitenciária desde a sua inauguração, em 2014, está se despedindo de Venâncio Aires, pois solicitou transferência e, no mês de janeiro, assume suas funções no Presídio Regional de Santo Ângelo.

Atribuição

O Conselho da Comunidade tem como atribuição promover a participação social na execução penal, fiscalizando presídios, apoiando presos e egressos e auxiliando o Judiciário e o Ministério Público na execução das sentenças, por meio de visitas mensais, entrevistas e relatórios, buscando dignidade e reintegração social.

Atualmente há 30 apenados cumprindo penas alternativas em instituições do município, como, por exemplo, na manutenção do Parque Municipal do Chimarrão. Condenações de pessoas envolvidas em acidentes de trânsito e porte ilegal de armas, entre outros, podem ser convertidas em penas pecuniárias e prestação de serviços à comunidade.

O Conselho da Comunidade também reativou o Grupo Reflexivo de Homens Envolvidos em Violência Doméstica. Ele foi retomado pelo promotor Pedro Rui da Fontoura Porto (parou de funcionar durante a pandemia, em 2020) e funciona junto ao Ministério Público, sob responsabilidade da psicóloga Márcia Preuss. Desde que voltou a funcionar, no dia 1º de agosto, já atendeu 230 homens envolvidos em violência doméstica.

A reunião foi finalizada com uma prestação de contas e todos participaram de um jantar, elaborado e servido pelo colaborador Beto Heinen.