Seis mulheres e um homem formaram o conselho de sentença que julgou, na tarde desta quarta-feira, 22, um crime praticado na madrugada dia 11 de março de 2017, na localidade de Linha Sete Léguas, interior de Boqueirão do Leão.
O réu José Daniel Machado, o Jundiá, 35 anos, foi condenado pela morte de Daniel da Rosa. Porém, a defensora pública Luciana Artus Schneider, responsável pela defesa recorreu e o réu permanecerá em liberdade.
O réu veio de ônibus de Boqueirão para ser julgado em Venâncio. Em plenário, confessou que deu um pontaço de faca em Daniel, mas referiu que se ele não tivesse agido daquela forma, a vítima poderia ter matado outras pessoas, já que a briga que antecedeu o crime envolveu seus irmãos e um sobrinho.
O crime foi praticado dentro de uma ‘boate’, após um desentendimento. Jundiá mencionou que Daniel estava brigando com seu irmão e que em um determinado momento ele fez menção de puxar uma arma, da cintura.
“E como eu sabia que ele andava armado, peguei a faca e dei um pontaço nele”, referiu.
Baseada no depoimento do réu, a defensora pública trabalhou com a tese de legítima defesa. A acusação foi do promotor Pedro Rui da Fontoura Porto, que pediu a condenação do réu.
Ao final da sessão, o juiz João Francisco Goulart Borges leu a sentença, que condenou Jundiá por lesões corporais seguidas de morte, a uma pena de 4 anos de reclusão, em regime inicial semiaberto.