Cinco das seis pessoas apontadas pela Polícia Civil pelo envolvimento no incêndio criminoso da loja da esposa de um policial militar, estão presos. O crime foi praticado na madrugada do dia 24 de junho, dois dias depois da Brigada Militar apreender mais de 4,5 quilos de cocaína, no bairro Aviação. O sexto envolvido, que segundo a PC teria comprado a gasolina usada no incêndio, junto com o comparsa que foi preso na quinta-feira, 7, está foragido.
Os seis suspeitos tiveram a prisão preventiva decretada. Segundo o delegado Paulo César Schirrmann, há uma hierarquia que foi seguida e todos foram incriminados. “O mentor determinou ao gerente de uma ‘boca de fumo’ que fosse colocado fogo na loja e este deu a ordem para outras duas pessoas e estas, por sua vez, mandaram outras duas executar o plano”, explicou o titular da Delegacia de Polícia.
Em um primeiro momento, a investigação chegou ao nome dos dois indivíduos que colocaram fogo na loja de variedades – e que também atingiu uma loja ao lado, de manutenção e venda de celulares. Trata-se de Nícolas Natanael Vieira Bandeira, de 21 anos e Leandro Fernandes Câmara, de 28 anos. Bandeira foi preso na noite do dia 28 de junho, quando se preparava para fugir em direção a Florianópolis, Santa Catarina. Câmara foi preso na quarta-feira, 6, na praia de Torres, no Litoral Norte.
Antes dele, já haviam sido presos Alan Eduardo Rodrigues, 28 anos, apontado como o gerente da ‘boca de fumo’ onde a droga foi apreendida e outro indivíduo, que, segundo as investigações, não tem participação no incêndio.
Os trabalhos seguiram e os agentes chegaram ao nome das duas pessoas que teriam comprado a gasolina usada no crime. Na tarde da quinta-feira, 7, os agentes cumpriram os mandados e prenderam Marcelo Luís da Silva, de 37 anos. Negão Americano, como é conhecido, estava no bairro Santa Tecla e foi encaminhado à Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva). O outro procurado é Heitor Antônio Teixeira, de 28 anos, que está foragido.
Para a PC, o mentor do crime é Cássio Alexandre Ribeiro, de 41 anos, que se encontra recolhido na Pasc. Ele foi comunicado, na cela onde cumpre pena, da decretação da sua prisão preventiva. Catimba ou Vida Loca, como é conhecido este indivíduo, já esteve recolhido em uma penitenciária federal.
De acordo com o delegado Vinícius Lourenço de Assunção, as seis pessoas que tiveram a preventiva decretada serão indiciadas por incêndio, associação criminosa e coação.
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