Metade das vítimas de violência doméstica não quer acompanhamento da Patrulha Maria da Penha

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Levantamento trimestral feito pela Brigada Militar de Venâncio Aires revela que quase a metade das vítimas de violência doméstica não quer o acompanhamento da Patrulha Maria da Penha (PMP). Segundo os dados da 3ª Companhia, foram deferidas 101 medidas protetivas da Lei Maria da Penha, sendo que 49 mulheres negaram o atendimento da Patrulha.

Isso quer dizer que 48,51% das vítimas que denunciou o acusado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) prefere seguir a vida sem o acompanhamento dos integrantes da PMP. “Não por que não querem o acompanhamento da Patrulha, mas nos relatam que os companheiros estão respeitando as medidas deferidas”, explicam as integrantes da Patrulha. Mesmo sem o acompanhamento, as vítimas seguem com a medidas protetivas ativas

Outro dado preocupante é que 13,86 das vítimas não foram localizadas.

De acordo com a capitão Michele da Silva Vargas, a atividade de acompanhamento das vítimas de ocorrência de violência doméstica resulta em uma maior sensação de segurança para as vítimas. No trimestre analisado, observa a comandante da 3ª Cia, 58  mulheres receberam algum tipo de ameaça em Venâncio Aires e outras 28 foram agredidas por seus companheiros.



Alvaro Pegoraro

Alvaro Pegoraro

Atua na redação do jornal Folha do Mate desde 1990, sendo responsável pela editoria de polícia. Participa diariamente no programa Chimarrão com Notícias, com intervenções na área da segurança pública e trânsito.

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