
A Polícia Civil de Venâncio Aires, em ação conjunta com a Brigada Militar, deflagrou na manhã desta quinta-feira, 27, operação policial voltada ao combate ao tráfico de drogas e à receptação de objetos furtados no município.
A operação é continuidade da investigação iniciada após as prisões em flagrante por extorsão realizadas em 17 de outubro, quando cinco indivíduos foram presos em flagrante ao coagirem uma vítima durante uma transferência de veículo em cartório. A partir da ação, a Polícia Civil aprofundou as diligências e identificou a atuação de um grupo organizado no bairro Coronel Brito, responsável por manter pontos de receptação e tráfico de drogas.
Nesta nova fase, foram expedidas seis ordens judiciais de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e bloqueios de contas bancárias dos envolvidos. Participam da operação 30 policiais, sendo 18 civis e 12 militares, distribuídos em 10 viaturas.
As diligências foram concentradas em imóveis utilizados como pontos de receptação, com movimentação constante de objetos furtados, e também como locais de venda e armazenamento de drogas, além de uma chácara rural ligada ao grupo criminoso. O principal alvo é um indivíduo amplamente conhecido pela polícia pela prática recorrente de receptação, mantendo dois a três imóveis usados exclusivamente para receber e repassar materiais ilícitos — muitos deles trocados por entorpecentes.
A investigação conduzida pela Delegacia Polícia de Venâncio Aires já resultou no indiciamento de todos os envolvidos, sendo que três deles seguem presos preventivamente desde a primeira fase da operação. A ação desta quinta tem como objetivo desarticular de forma definitiva a estrutura criminosa, atacando bases financeiras e logísticas.
O delegado de polícia Guilherme Dill, que coordena a operação, destacou a importância da integração policial: “O combate ao tráfico e à receptação exige atuação conjunta e sistemática. A união entre as forças policiais é essencial para enfraquecer grupos que tentam se enraizar no município. Não aceitaremos que organizações criminosas tentem se impor pela intimidação ou exploração da comunidade.”