
Agentes da Delegacia de Rio Pardo, acompanhados por peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) e fiscais da Vigilância Sanitária, cumpriram um mandado de busca e apreensão em um centro espírita naquele município. No local foram apreendidos diversos instrumentos, como tesouras e bisturis, além de seringas, ataduras e medicamentos que seriam utilizados na realização de cirurgias clandestinas.

Durante o cumprimento da ordem judicial, o responsável pelos procedimentos, que se denomina médium, foi informado de que está proibido de realizar os procedimentos, pois não é médico e não tem autorização legal. O delegado Anderson Faturi, que coordena as investigações, disse que o investigado realiza cortes, suturas e outros procedimentos invasivos nos ‘clientes’, com graves perigos à saúde.
O delegado observou que abriu inquérito policial para apurar a prática de exercício irregular da medicina e curandeirismo, e não descarta a possibilidade de apurar um possível estelionato.