Depois de sete meses sem atividades, devido a pandemia do novo coronavírus, as profissionais do Posto de Atendimento à Mulher (PAM) retomam os atendimentos. Desde ontem, as vítimas de violência domésticas voltaram a ser contatadas e serão atendidas novamente na sala existente nos fundos do prédio da Delegacia de Polícia.
Em um primeiro momento – e até que a situação se normalize -, todos os protocolos de segurança serão observados. “Vamos respeitar o distanciamento entre as pessoas, não teremos aglomerações e todos os usuários terão que se higienizar com álcool gel e usar máscaras”, avisam as psicólogas Márcia Preuss e Aneline Schneider Decker.
As profissionais ressaltam que todos os atendimentos serão adequados, tanto para as mulheres vítimas, como para os homens agressores. “Seguiremos entrando em contato com as vítimas e agendando os horários de atendimentos. Sobre os grupos de homens, faremos os atendimentos de acordo com nossa capacidade, sempre respeitando os limites exigidos pelos protocolos de segurança”, avisam as psicólogas.
Denúncias
Márcia e Aneline destacam que as mulheres vítimas devem procurar a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para denunciar seus agressores. “Importante que elas não sofram caladas. Elas têm que procurar a polícia e denunciar”, encorajam
Dependendo do caso, as psicólogas atendem as mulheres com a maior brevidade possível. E, depois, cumprindo determinações judiciais, reúnem os homens agressões em sessões rotineiras. “Mas salientamos que tudo será feito respeitando os protocolos de segurança”, frisam.
