Réu é condenado por tentativa de homicídio praticada no interior de Venâncio

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Em sessão realizada na tarde desta sexta-feira, no Tribunal do Júri da Comarca de Venâncio Aires, o réu Edimilson da Silva, 38 anos, foi condenado por uma tentativa de homicídio, praticada no dia 14 de maio de 2016, em Vila Mariante. Segundo a denúncia, feita pelo promotor Pedro Rui da Fontoura Porto, a vítima, Marcos Antônio Peres, foi atingida por tiros de revólver, mas sobreviveu.

Defendido pela advogada Martha Rosa, de Porto Alegre, o réu alegou que nada tinha a ver com a briga, que resultou nos tiros. Em depoimento ao juiz João Francisco Goulart Borges e frente ao corpo de jurados, formado por cinco mulheres e dois homens, Silva revelou que está usando tornozeleira eletrônica, pois anos atrás foi condenado por um homicídio.

Sobre o crime que o levou ao bando dos réus, mencionou que estava passando pelo local com sua moto, tendo sua esposa na carona, quando viu uma confusão e parou para tentar apaziguar, já que tinha amigos dele envolvidos.

Durante a briga, que começou em um bar, perto do antigo posto da Brigada Militar, Silva disse que uma mulher investiu contra a sua esposa com um taco de bilhar e ambas entraram em luta corporal, se afastando de onde ele estava. O réu alegou que ligou sua moto e quando ia na direção da sua esposa, a vítima surgiu na sua frente, sacou uma arma e deu um tiro na sua direção.

Silva disse que seguiu andando, atropelou a vítima e os dois caíram, assim como o revólver. Ele declarou que pegou a arma e atirou quatro ou cinco vezes contra Peres. Depois, embarcou na moto, colocou o revólver no bolso da bermuda que usava e saiu do local, indo em direção à Linha Chafariz. Questionado pelo juiz onde estava a arma, disse que perdeu no trajeto.

Para o promotor Pedro Porto, o réu passava pelo local e ao ver a vítima, com quem tinha desavenças, parou a moto e desferiu diversos tiros, atingindo-a em variadas regiões do corpo.

Ao final da sessão, os jurados acolheram a tese defensiva de homicídio tentado  privilegiado, restando fixada a pena definitiva de 3 anos, seis meses e 20 dias. O réu pode apelar da sentença em liberdade.



Alvaro Pegoraro

Alvaro Pegoraro

Atua na redação do jornal Folha do Mate desde 1990, sendo responsável pela editoria de polícia. Participa diariamente no programa Chimarrão com Notícias, com intervenções na área da segurança pública e trânsito.

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