Réus querem ser julgados bem longe de Santa Maria 

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Nesta segunda-feira, 27, completam sete anos da maior tragédia registrada em Santa Maria e uma das maiores do Brasil. O incêndio da Boate Kiss resultou na morte de 242 pessoas e danos à saúde de outras 680. Quatro pessoas foram denunciadas e três delas, a princípio, serão julgadas no dia 16 de março, em Santa Maria. São elas Mauro Londero Hoffmann, um dos sócios da boate; o produtor Luciano Bonilha e o músico Marcelo de Jesus dos Santos.

O único que conseguiu o desaforamento até o momento é Elissandro Spohr. Sócio da boate, deve ser julgado em Porto Alegre, em data ainda a ser definida. No entanto, o Ministério Público (MP) pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que Spohr seja incluído no julgamento de Santa Maria e sente no banco dos réus juntos com os demais, em março.

NOVO PEDIDO

Nesta semana, a defesa de Hoffmann ingressou no Tribunal de Justiça, pedindo o desaforamento. Os advogados querem que o seu cliente seja julgado longe de Santa Maria, alegando como motivos a preservação da imparcialidade dos jurados, a integridade física do réu e a segurança dos demais envolvidos.

O pedido de Hoffmann foi negado pelo desembargador Honório Gonçalves da Silva Neto, mas ainda será julgado pela 1ª Câmara Criminal.

RELEMBRE

As vítimas participavam de uma boate, quando o músico Marcelo Santos ligou uma sinalizador, iniciando o incêndio. A fumaça tóxica e a superlotação dificultou a saída das pessoas.



Alvaro Pegoraro

Alvaro Pegoraro

Atua na redação do jornal Folha do Mate desde 1990, sendo responsável pela editoria de polícia. Participa diariamente no programa Chimarrão com Notícias, com intervenções na área da segurança pública e trânsito.

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