Cinco mulheres e dois homens formam o conselho de sentença que julga um homicídio, praticado por volta das 6h do dia 25 de dezembro de 2017, no centro de Venâncio Aires. O réu Júnior Fortes, 25 anos, responde pela morte de Deiviti Alexandre Alves da Luz. Ambos participavam de uma festa de fim de ano, quando houve uma briga e Luz e a namorada decidiram sair do local.
Nos depoimentos, a namorada da vítima na época disse que eles foram provocados pelo réu, dentro da boate, e que depois Deiviti foi agredido no banheiro, tento sangramentos no rosto provocados, talvez, por um copo. Ela pediu para irem embora, por volta das 3h, e tentou acalmá-lo, mas disse que ele estava muito irritado.
A namorada de Fortes – hoje sua esposa e que era ex-namorada da vítima -, contestou esta tese e disse que ele saiu apenas uma vez do camarote onde estavam, para ir ao banheiro. Ela alegou que ao saírem da boate, os seguranças os avisaram que Deiviti estava circulando na frente da boate. Por isso, dois seguranças os acompanharam até a saída. Estas informações foram confirmadas pelo chefe dos seguranças.
Em depoimento, o réu disse que sua namorada estava entrando no seu carro, quando Deiviti se aproximou. Ele disse que pegou um canivete multiuso no console do carro, abriu e mostrou para a vítima, na tentativa de intimidá-lo. Fortes declarou que Deiviti investiu contra ele e acabou sendo atingido. Depois, ele saiu do local e jogou o canivete fora. A vítima foi socorrida, mas morreu.
Familiares de Deiviti, de Fortes e demais pessoas lotaram o plenário. O réu está sendo defendido pela Defensora Pública Luciana Artus Schneider e a acusação é feita pelo promotor Pedro Rui da Fontoura Porto. Os trabalhos são presidido pelo juiz João Francisco Goulart Borges.
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