Um projeto de lei apresentado pelo vereador Rony Stöhr (PSDB) pretende denominar a Feira do Produtor Rural, situada na Rua Coberta, como Claudiomiro da Silva de Oliveira. A nomenclatura é uma homenagem ao então chefe do escritório municipal da Emater, que faleceu em fevereiro deste ano.
A proposta foi apresentada pelo parlamentar durante a reunião semanal do Legislativo, realizada na noite da última terça-feira, 8, e no momento está baixada para estudos. Conforme a mensagem justificativa da matéria, a sugestão leva em conta o trabalho e a realizações de Claudiomiro, mais conhecido como Miro, na busca pelo desenvolvimento de Mato Leitão.
Stöhr argumentou que o advogado e técnico em agropecuária acompanhou de perto o crescimento do setor primário, carro-chefe da economia do município, e participou de importantes conquistas e avanços nessa área. Segundo o vereador, sempre comprometido com a agricultura, Claudiomiro se dedicou ao trabalho de forma intensa.
Tanto que relatos de colegas de trabalho e da família demonstram que mesmo quando não estava no escritório da Emater, atendia os produtores rurais por telefone. “Ficou a imagem de um homem batalhador, respeitado e elogiado pela retidão do seu caráter e pelo abnegado trabalho junto à comunidade, conquistando, assim, a confiança de todos os mato-leitoenses com sua humildade e generosidade. Claudiomiro sempre acreditou no potencial de Mato Leitão”, salientou Stöhr.
“Claudiomiro ficará na memória de quem com ele conviveu como um exemplo de coragem, profissionalismo e resiliência, deixando muita saudade e, sem dúvida, é merecedor dessa homenagem.”
RONY STÖHR – Vereador do PSDB
Trajetória

Miro trabalhou durante 23 anos no escritório da Emater em Mato Leitão (Foto: Arquivo pessoal)
Claudiomiro é natural de Porto Alegre e em 1996 se casou com Rosmeri Resch de Oliveira, com quem teve três filhos. Nesse mesmo ano, passou a viver em Venâncio Aires, onde residia até falecer. Ele atuou durante 23 anos como extensionista rural do escritório da Emater e antes da Cidade das Orquídeas, trabalhou em Bagé, Hulha Negra e Passo do Sobrado.
Além de extensionista rural da Emater desde 1990, Claudiomiro atuava como conciliador civil junto ao Juizado Especial Cível (JEC), da Comarca da Capital do Chimarrão. Ele realizava tratamento contra o câncer desde 2018, quando foi diagnosticado a primeira vez com a doença, e faleceu aos 52 anos.