Os vereadores de Mato Leitão aprovaram, na sessão ordinária realizada na terça-feira, 29 de novembro, projeto de lei encaminhado pelo Executivo Municipal que prevê incentivo industrial à empresa Schmitz Manutenção de Equipamentos Industriais. Conforme a mensagem justificativa da matéria, assinada pelo prefeito em execício Arly Stöhr (Flecha), o auxílio para a indústria consiste em conceder o uso do prédio onde funcionava a antiga Escola Castro Alves, atualmente desativada.
O espaço, localizado em Linha Conceição, no interior do município, tem 123,6 metros quadrados. A proposta prevê que o prédio seja usado pela empresa pelo prazo de cinco anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. Ainda segundo informado pela Administração Municipal trata-se de uma ampliação de incentivo industrial já disponibilizado à empresa em 2020.
Na época, foi concedida à Schmitz Manutenção de Equipamentos Industriais a utilização do pavilhão municipal ao lado do prédio que pertencia à escola. No primeiro incentivo, a empresa assumiu o compromisso de aumentar o número de empregos para 14 e incrementar em 20% o faturamento mensal prazo de dois anos, o que foi alcançado. Agora, se prevê a manutenção dos postos de trabalho, bem como do faturamento mensal durante cinco anos.
Votação
Antes de ser enviada para o Legislativo, a solicitação de incentivo foi analisada pela Comissão Municipal de Emprego, em reunião realizada na sexta-feira, 25 de novembro. O projeto de lei foi aprovado pela maioria dos vereadores, com abstenção da parlamentar Clair Bernardete Sell Konrad (Progressistas).
Assim como o vereador Volnei Hochscheidt, também do Progressistas, ela questionou se o projeto havia sido discutido com a comunidade de Linha Conceição, tendo em vista que o prédio da antiga Escola Castro Alves era usado para atividades dos moradores, como velórios, jogos de bolão de mesa e outras atividades.
“Jamais sou contra a projetos para ajudar uma empresa, mas vou me abster por não ter certeza se a comunidade foi consultada, se não vai fazer falta para eles. Respeito muito os valores de comunidade”, justificou Clair. Em contato com a Prefeitura, a reportagem foi informada que o tema foi discutido com moradores da localidade, inclusive para que fosse feita a baixa do CNPJ da comunidade de Linha Conceição.
