Foto: Divulgação / AI PMVAmunicípio quer retomar conversações para ampliar calçamento comunitário
Município quer retomar conversações para ampliar calçamento comunitário

Trechos de ruas ainda sem pavimentação poderão ser finalizados nos próximos meses, com alteração na legislação que trata sobre o calçamento associativo. O investimento dividido entre os moradores da via contemplada, garante mais agilidade no processo e permite melhorias nos bairros da cidade. Pelo menos quatro locais estão em análise na prefeitura, e poderão receber obras.

No fim de junho, os vereadores aprovaram alterações na legislação sobre este tipo de obra de calçamento. A lei que institui o Programa de Pavimentação Comunitária, que consiste na pavimentação das vias urbanas municipais, através da iniciativa e participação direta de moradores, garante a divisão dos custos das obras entre os contribuintes da via contemplada.

A lei anterior exigia que 100% dos envolvidos concordassem em aderir ao programa, correspondente ao pagamento da Contribuição de Melhoria. A legislação reduziu o percentual para 75% a adesão dos proprietários dos imóveis localizados no perímetro a ser pavimentado. Assim, o Município arca com a complementação necessária, através do fornecimento de material adquirido em procedimento licitatório, e, posteriormente cobra dos proprietários de imóveis beneficiados pela execução da obra.

Conforme o secretário-geral de Governo, Tiago Quintana, pelo menos quatro localidades do município demostraram interesse em efetivar a pavimentação pelo sistema. Todas já estavam se mobilizando anteriormente, entretanto, não garantiram a participação total dos moradores que seriam contemplados. “Com as alterações na legislação, agora pode-se garantir este calçamento. São trechos pequenos, de uma ou duas quadras, e garantem agilidade para conclusão.”

Em média, o custo para os moradores é de R$ 3,5 mil, para terrenos de 11×8. Os valores são negociados diretamente com a construtura responsável pela obra. Vias nos bairros, Gressler, Cruzeiro, Leopoldina e Aviação, estão nas prioridades de negociações para a formalização dos convênios. “Estes locais já estavam em tratativas para realizar o investimento, mas nem todos os moradores aceitaram realizar a obra. Agora há possibilidade de retomar esta negociação e realizar as obras de calçamento,” destaca Quintana.

A pavimentação por meio do sistema associativo tem garantido obras em ruas que ficarem de fora dos investimentos conquistados por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A proposta do Município é trabalhar formas de garantir agilidade nos trâmites e fomentar a proposta do método para concluir o calçamento em bairros da cidade.

Com as alterações na legislação vamos conseguir atender mais bairros da cidade que necessitam de pavimentação”

Tiago QuintanaSecretário Geral de Governo