O liberiano Thomas Eric Duncan, de 42 anos, morreu nesta quarta-feira, 08, em Dallas, terceira maior cidade do Texas, nos Estados Unidos, diagnosticado com ebola fora da áfrica. A informação foi divulgada pelo hospital Texas Health Presbyterian, onde ele estava internado em isolamento.
Segundo o jornal The New York Times durante a internação Duncan foi tratado com o antiviral experimental Brincidofovir. O serviço de saúde de Dallas continua monitorando dezenas de pessoas que tiveram contato com Duncan, sendo dez que possuem alto risco de terem sido infectadas.
Duncan foi infectado pelo vírus provavelmente na Libéria, em 15 de setembro. Ele ajudou uma paciente grávida a voltar para casa depois que ela não conseguiu obter um leito em um hospital. A mulher morreu no dia seguinte.
Duncan viajou da Libéria ao Texas para visitar familiares e começou a apresentar sintomas do vírus dois dias após desembarcar, em 20 de setembro. Ele procurou ajuda médica no dia 26, mas foi mandado de volta para casa com prescrição de antibiótico, apesar de ter contado que acabara de chegar de viagem da áfrica Ocidental.
No dia 28, quando o seu estado piorou, retornou ao hospital Texas Health Presbyterian. Desde então, ele estava internado em isolamento.
Nesta quarta-feira, a Casa Branca anunciou a colocação de scanners corporais em cinco aeroportos internacionais dos EUA que recebem voos de países africanos onde há epidemia de ebola.
O objetivo é medir a temperatura corporal dos viajantes nos aeroportos de Nova York (JFK e Newark), Washington, Chicago e Atlanta, aonde chegam 94% dos voos provenientes do oeste africano.
Além dos EUA, a Espanha vive alerta devido ao ebola. Uma assistente de enfermagem foi contaminada pelo vírus no hospital onde estavam sendo tratados dois missionários espanhóis, que morreram após contrair ebola na áfrica.
Além dela, mais cinco pessoas, entre elas duas enfermeiras e o marido da funcionária contaminada, estão internadas sob suspeita de estarem com a doença.