De melão, de mamão, hortelã, flocos, creme e de chocolate. Não importa o sabor, o geladinho tem seu valor no verão. O sorvete, com todos seus acompanhamentos, vira sensação nos dias de calor.

é nesta época do ano, entre dezembro e fevereiro, que os sorveteiros estão em período de safra, pois os índices da produção e venda dobram e até triplicam, como no caso de uma fábrica de sorvetes localizada em Grão Pará. Há três anos em funcionamento, o proprietário Paulo Renato Clauss, diz que a indústria de sorvetes dobrou a produção nos dois primeiros anos e, neste terceiro ano de atuação, a fabricação está estimada em 500 litros por dia.
Quanto aos sabores, flocos é o preferido e campeão em vendas. A indústria com matriz em Venâncio Aires, abastece além de outros clientes 11 sorveterias próprias no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O proprietário anuncia que, nos próximos dias, na rua Voluntários da Pátria, no centro da cidade, será instalado um atacado com picolés e sorvetes com preço de fábrica, voltado para os consumidores. Clausss ressalta que os investimentos e as novidades, relacionadas aos novos sabores são lançadas a cada verão. Nos meses de junho e julho, na estação do inverno, a fábrica praticamente suspense a produção.

Nas indústrias de sorvetes de Mato Leitão não é diferente. O ponto alto das vendas é no verão. Em agosto a produção recomeça e estende-se até abril, conforme informações de uma indústria de Mato Leitão. O proprietário da indústria diz que as vendas foram boas no Natal e Ano Novo com movimentação de consumidores na sede da empresa, principal ponto de venda.
Em outra indústria de sorvetes da Capital das Orquídeas, o trabalho começou em setembro com expectativa de ir até abril. “A comercialização está razoável, depende muito do tempo. Com dias mais quentes as vendas melhoram”, afirma a proprietária Márcia Meurer.