A partir dessa edição do Folha Revista, você poderá acompanhar uma série de reportagens sobre a diversidade de grupos de dança em Venâncio Aires. Os estilos são os mais variados, os dançarinos de faixas etárias diferentes, mas todos tem o mesmo sentimento: a paixão pela dança. Nessa primeira publicação, abordamos o ballet e jazz.
Uma paixão que nasceu na infância e permanece na adolescência. A estudante Victória Lemos Veiga, de 16 anos, dança desde os seis anos de idade no Développé Estúdio de Dança. “Comecei, me apaixonei, e quero continuar”, conta. Outra bailarina que está desde pequena dançando é Bianca Wenzel, 16 anos. Ela começou com apenas cinco anos, quando viu um grupo dançar e pediu para a mãe para fazer o mesmo. Desde então, Bianca frequenta as aulas duas vezes por semana no estúdio de dança. “Quero continuar até quando conseguir.”
Infelizmente, as meninas não conseguem continuar por muito tempo. Terminam o colégio, começam na faculdade, emprego e na maioria das vezes torna-se impossível conciliar os horários. Conforme a diretora e maitrê do Développé, Tatiana Lehapan de Carvalho, a despedida é muito difícil, pois ela acompanha todo o processo de crescimento das alunas. “Elas são um pouco minhas também, são coisas que só a arte proporciona”.
A sintonia entre as bailarinas – devido a convivência – torna-se muito grande. Elas se reúnem duas vezes por semana para ensaiar. “Eu sinto no dançar quando elas não estão bem e elas também veem isso em mim”, conta Tatiana. Conforme ela, qualquer pessoa pode tornar-se um bailarino desde que queira isso. “Todo mundo pode dançar, é preciso querer”.