Passava pouco das 19 horas de domingo, 9 de fevereiro. Poderia ter sido mais um dos dias que Diego Hammes, 18 anos, curtiria tranquilo o final do domingo no sofá da casa da

mãe, não fosse o telhado desabar quase em cima dele. A suspeita é de que um dos raios do temporal tenha atingido em cheio o telhado da casa.
Vi um clarão e escutei um estouro, e tudo desabou.
Conta Diego, filho mais velho de Adenice Becker. No momento do desastre ele estava sozinho na casa.
A queda do telhado e do forro foi geral. Atingiu a sala, quartos, banheiro e cozinha. Adenice diz que faz um ano que reside no local e, embora o seguro residencial possa cobrir os prejuízos com a construção, quase todos os móveis foram perdidos com a queda das telhas e a chuva. “Estamos vendo ainda hoje o que está funcionando e que pode ser reaproveitado”, mostra a professora, apontando para a geladeira, coberta com lona. O fogão de mesa ficou inutilizado. Os colchões molharam e muitos objetos foram quebrados com a queda do forro e das telhas. Entre os prejuízos já contabilizados por Adenice está o sofá da sala, comprado em dezembro e que “agora está ali, molhado e coberto de telhas quebradas”, lamenta. A proprietária estava na casa de sua irmã na hora do temporal e diz que os vizinhos auxiliaram na colocação de lonas e em tirar da chuva e carregar os móveis que ficaram inteiros. Uma vizinha disse que telefonou pedindo ajuda aos Bombeiros, mas eles não compareceram às solicitações.
A tarde de hoje está sendo de limpeza e retirada do material de dentro da residência, conforme informou Adenice. Ela e os filhos, estão provisoriamente, na casa de familiares, em função do estado em que ficou a casa depois do temporal.

Confira a reportagem completa no flip ou edição impressa de 11/02/2014