Na tarde de terça-feira, 19, a propriedade de Eroni Fontanive, em Linha Bem Feita, recebeu a visita de profissionais agentes e serventes das escolas da rede municipal de Venâncio Aires para participarem de uma atividade sobre o caminho da banana até chegar à escolas do município. O evento, que é promovido pela Emater, Cooprova e Secretaria de Educação, tem continuidade nesta sexta-feira, 22.
Conforme as extensionistas da Emater/RS-Ascar, Djeimi Janisch e Viviane Rohrs, o encontro acontece em alusão ao Dia Mundial da Alimentação, ocorrido no sábado, 16. O objetivo do evento é mostrar o caminho que percorre a banana até chegar nas escolas e serventes, que preparam a alimentação para os alunos. “Queremos mostrar a importância de produzir um alimento seguro, que até pode parecer fácil, mas é muito trabalhoso. Exige manejo e muito cuidado. A banana é uma cultura que agrega”, explica Djeimi. A visita foi dividida em duas etapas: uma explicava a parte técnica do cultivo e, a outra, mostrava os benefícios, receitas e formas de aproveitamento de toda fruta.

Dono da propriedade, Fontanive é sócio na Cooperativa de Produtores de Venâncio Aires (Cooprova), produz bananas para merendas escolares, distribuição pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e para vendas nas feiras. Ele explicou que a média de tempo entre o plantio e a colheita é de um ano e meio. Mostrou também para as agentes as técnicas de manejo da fruta e suas experiências como produtor.
“Um presente”
Rosane de Oliveira Ferreira, 53 anos, é servente na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Odila Rosa Scherer há oito anos e meio. Ela foi uma das profissionais que participaram do dia de campo e resume a tarde como uma experiência maravilhosa e incrível, que ensinou muito sobre o processo de cultivo da banana.
Rosane comenta que, no trabalho, tem um projeto que usa frutas para confecção de bichinhos que, de forma lúdica, incentivam as crianças a se alimentarem de forma saudável. “Sempre usei muito a banana, é uma fruta doce e de fácil consumo. Essa tarde foi um presente para quem trabalha com alimentos”, afirma.

Ela observa que tirou dúvidas e aprendeu sobre o processo de maturação da fruta. “Sempre reclamava quando traziam a banana verde demais, até já mandei de volta. Agora vi que fiz errado”, conta Rosane, que aprendeu que a fruta deve ficar descansando em lugar arejado e em poucos dias já estará madura o suficiente para consumo.
- 70 é o número de servidoras de escolas que devem participar dos dois dias de evento.
“Nosso objetivo é fazê-las olhar o alimento de forma diferente, não apenas como fonte de alimentação, mas também percebendo todos os benefícios e o aproveitamento que pode ser feito.”
DJEIMI JANISCH
Extensionista da Emater/RS-Ascar
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