Apiva busca apoio da municipalidade para seguir com as atividades

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Serviços de horas-máquina para a construção de novos e limpeza de açudes já existentes nas propriedades dos piscicultores; isenção do pagamento da taxa de licenciamento ambiental para os açudes e; isenção do pagamento das taxas para os pontos de comercialização durante as feiras de peixe, principalmente, as realizadas na Semana Santa. São as três principais reivindicações que a Associação dos Piscicultores de Venâncio Aires (Apiva) quer entregar ao prefeito, Giovane Wickert, nos próximos dias. As solicitações foram definidas durante a reunião da entidade realizada na noite da sexta-feira, 10, na sede social localizada no Parque Municipal do Chimarrão.

“Se não formos atendidos nestas solicitações, é bem provável que vamos paralisar as atividades da Apiva”, frisou o presidente, Lauro Kist. A reunião da sexta-feira teve o propósito de definir a continuidade ou paralisação da associação. É consenso que o atendimento destas solicitações é uma das maneiras de trazer de volta ex-associados, incrementar novamente a cadeia produtiva de peixe do município e aumentar o quadro social, que será um dos trabalhos que será incrementado no caso de continuidade da Apiva.

Kist lembrou ainda que a paralisação das atividades também vai implicar em diversas questões legais em função do patrimônio como máquinas, equipamentos e outros bens que a entidade possui. Todos estão cientes de que manter a Apiva em atividade para oportunizar aos associados a comercialização de peixe duas ou três vezes por ano, não faz sentido. Além disso, segundo a entidade, com a falta de um maior apoio da municipalidade, não compensa mais investir na criação de peixes.

QUALIDADE

Um dos associados, Rogério Heinen, morador de Linha Cerro dos Bois, destacou que a bandeira da Apiva sempre foi a criação e comercialização de peixes com qualidade, sanidade e procedência. Observou que quando um piscicultor comercializa qualquer tipo de peixe, precisa ter em mente que está lidando com a saúde das pessoas. “Peixe é alimento e por isso, não pode ser oferecido e comercializado de qualquer jeito. É preciso sempre haver a preocupação de oferecer um produto de qualidade, como nós da Apiva, sempre temos feito até hoje”, frisou.


“Se encerrarmos as atividades da Apiva, vamos assinar que estamos concordando que seja comercializado peixe sem qualidade, sem procedência e com sanidade duvidosa.

ROGÉRIO HEINEN – Piscicultor e Associado da Apiva


Patrimônio da Apiva

Dois freezers de tampa; um expositor vertical com porta de vidro; uma máquina de gelo; uma despolpadora de peixe; uma câmera fria; uma mesa para filetar; duas caixas azuis para transportar peixes; uma balança; uma mesa expositora e; um caminhão.

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