Empreendedorismo com receita de dedicação e sabor colonial

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Em diversas ocasiões, ao longo da vida, quem provou as delícias preparadas por Roseli Inês Hickmann, 52 anos, sugeriu que ela investisse na área de gastronomia. Foi só no ano passado, no entanto, que a moradora de Vila Teresinha tomou coragem: em 15 de junho de 2022, deu início ao Koloni KaffeeHaus. Com mais de 50 variedades, entre doces e salgados, pães, geleias e cucas, o café colonial no estilo alemão une sabor caseiro, dedicação e muita história. Tudo isso, em um cenário perfeito: um prédio no estilo enxaimel da década de 1950, que já foi moradia e até mesmo salão de baile.

Toda essa história e a sua trajetória de vida na agricultura, ao lado do marido Miguel Antônio Feiden, 49 anos, e da filha Alana, 17 anos, Rose compartilha com os clientes do café colonial, enquanto passa, de mesa em mesa, com o bule de café para servi-los. “As pessoas gostam muito de conversar, ouvir as histórias. Vejo que esse é um diferencial, ir passando por todos para servir o café e assim dar essa atenção. Para mim isso também é muito gratificante”, salienta a empreendedora.

Outro destaque é o uso de produtos cultivados pela própria família. “O moranguinho para a torta, o brócolis, tomate e cebola usados nas pizzas, e todas as frutas usadas nas geleias e compotas são produzidos por nós”, cita Rose.

Roseli e a filha Alana, que auxilia na preparação das delícias e é a responsável pela divulgação do Koloni KaffeeHaus nas redes sociais (Foto: Juliana Bencke/Folha do Mate)

Com clientes vindos especialmente de Santa Clara do Sul, Mato Leitão, Venâncio, Lajeado, Arroio do Meio e Sério, entre outros municípios, o café colonial tem sido um sucesso – com edições aos sábados, sempre com agendamento.

Produtos caseiros e receitas coloniais são destaques no café (Foto: Divulgação)

A procura fez cair por terra a principal preocupação quando a família decidiu encerrar a produção de hortaliças para uma rede de supermercados – atividade realizada por 24 anos – para se dedicar à gastronomia. O receio era que a distância até o café colonial seria um empecilho, já que do centro de Venâncio Aires até o local são 17 quilômetros. “Deu tão certo que a ideia era promover no máximo duas vezes ao mês, mas já no primeiro café estava lotado dias antes e já fui agendando os próximos. De junho a dezembro do ano passado foram 866 pessoas atendidas”, comemora.



Juliana Bencke

Juliana Bencke

Editora de Cadernos, responsável pela coordenação de cadernos especiais, revistas e demais conteúdos publicitários da Folha do Mate

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