As sementes de girassol da Itália tiveram um bom desenvolvimento e os agricultores Carina Pires e Leandro Hickmann, juntamente com a engenheira agrônoma da Emater/RS-Ascar de Venâncio Aires, Djeimi Isabel Janisch, falam da perspectiva com a colheita. A expectativa inicial era com as vendas para o Dia das Mães, mas Carina explica que, como as sementes atrasaram cerca de duas semanas, a colheita só irá acontecer nos próximos dias.
Nesta sexta-feira, 7, a extensionista realizou mais uma visita na propriedade para coletar informações técnicas para auxiliar na pesquisa da Equipe PhenoGlad, do projeto Flores para Todos, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
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A propriedade do casal, em Linha Antão, já recebeu outra etapa do projeto no ano passado, com o plantio dos gladíolos. “Diferente do plantio dos gladíolos, que o estudo já havia sido feito, com o girassol a pesquisa está acontecendo em tempo real nas propriedade”, enaltece Djeimi. “A gente já percebeu que é uma flor bonita, com bom valor agregado, fácil manejo e de ótimo potencial para a agricultura familiar”, complementa.
A família acredita que o abril seco e as formigas cortadeiras também possam ter influenciado no desenvolvimento das primeiras 128 mudas. “A gente regou, cuidamos, mas não é a mesma coisa que a chuva, o ciclo natural da natureza”, cita Carina.
A Emater está realizando um acompanhamento semanal com os girassóis, registrando os estágios fenológicos das plantas. A segunda parte das sementes ficará no ponto de corte nas proximidades do Dia dos Namorados, em 12 de junho.
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