O presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, deputado Adolfo Brito, confirmou nesta quinta-feira, 9, que no final da noite de ontem, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) conseguiu a aprovação de medidas de socorro ao agronegócio.
As demandas foram apresentadas pela Comissão de Agricultura, que desde janeiro vem trabalhando o tema com representantes dos produtores rurais e da bancada gaúcha em Brasília e encaminhadas à Ministra Tereza Cristina em fevereiro. O deputado Adolfo Brito celebrou a confirmação das ações. “Entregamos o documento em mãos à ministra no dia 12 de fevereiro, junto com governador do estado, o secretário de Agricultura e parlamentares gaúchos. Trabalhamos para que essas medidas cheguem aos produtores o mais rápido possível”, afirmou o parlamentar, ressaltando que os detalhes das medidas deverão estar à disposição nas entidades representativas dos produtores rurais nos próximos dias.
Entre as ações aprovadas, destaque para a prorrogação de dívidas de custeio e investimento e a criação de linhas de crédito emergenciais para integrantes do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp). Desde que assumiu a presidência da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha, esta vinha sendo a principal luta do deputado Edson Brum (MDB) na Assembleia Legislativa.
O parlamentar contou com o apoio do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso, deputado federal Alceu Moreira (MDB), do secretário da Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Fernando Schwanke, do senador Luis Carlos Heinze (PP), da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag).
“Vínhamos acompanhando a situação do agronegócio desde o início do ano, em visitas às diferentes regiões. Trata-se da maior estiagem dos últimos 10 anos. Sabemos da importância destes recursos para o homem do campo não apenas para se recuperar desta safra, mas para ter condições para as próximas, pois teve ainda sua situação agravada com a crise do coronavírus”, ressaltou Brum.