Produtores de tabaco buscam ampliar a sustentabilidade das propriedades

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No início deste ano, a Philip Morris Brasil (PMB) implementou um novo programa para promover maior eficiência e a preservação do meio ambiente nas propriedades produtoras de tabaco dos três estados da região Sul do país.

O Responsible Leaf, como é chamado, vem sendo conduzido em parceria com a Produzindo Certo, empresa de gerenciamento socioambiental. A meta para 2021, de levar o programa aos produtores associados do Rio Grande do Sul, está sendo cumprida, com uma forte adesão dos fumicultores. No ano que vem, ele deve ser ampliado para Santa Catarina e Paraná.

A motivação dos produtores em aderir ao programa está na busca de maior conhecimento para uma produção responsável, dentro dos melhores padrões socioambientais. É o caso do produtor Marcos Antônio Schimuneck, que juntamente com a esposa, Jussara, planta tabaco há 26 anos. Eles começaram em terras arrendadas de um tio, mas hoje fazem o cultivo na propriedade do casal de 13,5 hectares, localizada em Linha Tangerinas, no interior de Venâncio Aires, onde cultivam 120 mil pés de tabaco.

Marcos e Jussara são filhos e netos de produtores de tabaco e acreditam que o filho, Douglas, dará continuidade à tradição familiar. No local, também plantam milho e soja em esquema de rotação, em uma área arrendada de 50 hectares. Este ano, também iniciaram o cultivo de morangos e avaliam a viabilidade dessa produção para o próximo ano.

O produtor diz gostar de novidades. Por isso, aderiu ao Responsible Leaf. “Hoje há muitas exigências em todos os tipos de produção, inclusive no setor fumageiro. A gente tem que se adequar.” Segundo Schimuneck, contar com o auxílio dos orientadores de sustentabilidade da PMB, da qual é fornecedor de tabaco há oito anos, foi muito importante, para enxergar pontos de melhoria, como a qualidade da água e sinalizações de segurança.

O programa oferece uma avaliação técnica da propriedade em quesitos como qualidade da água, erosão do solo, vegetação nativa, segurança do trabalho e outros, gerando um diagnóstico socioambiental completo que permite avaliar o que cada produtor já faz corretamente e em quais pontos pode melhorar. Para isso, é traçado um plano de ações, com base na legislação ambiental e nas necessidades e possibilidades do agricultor, para uma melhoria contínua das boas práticas de gestão.

“Há pessoas que querem produzir pensando só em dinheiro e, muitas vezes, esquecem de coisas mais importantes que irão garantir o futuro da propriedade, além da própria qualidade de vida e do meio ambiente”, enfatiza Schimuneck. O produtor também sempre teve em seu radar a inovação. Dessa forma, investiu em uma colheitadeira, em uma estufa de cura de tabaco de carga contínua, que gera economia de mão de obra, autonomia do trabalho e redução no consumo de lenha. Para o futuro, já planeja a instalação de placas fotovoltaicas na propriedade.

    

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