Rastreabilidade dos alimentos garante segurança para produtor e consumidor

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As inovações tecnológicas também refletem no campo. Hoje, para o agricultor de qualquer segmento, máquinas e implementos modernos, aplicativos e softwares estão presentes no dia a dia. Além de trazer benefícios para o produtor, a tecnologia também reflete na mesa do consumidor. Um dos exemplos é a rastreabilidade de alimentos.

O produtor Sérgio Luis Jung, 51 anos, atua há 27 anos na Ceasa comercializando hortifrúti. Hoje, todos os produtos vendidos são etiquetados com caracteres alfanuméricos, o código de barras ou o QR Code. “Cada alimento deve ter um código específico. É um código único que acompanha o alimento por todo o caminho, a qualquer momento sua origem e distribuição podem ser identificadas”, explica.

Para Jung, a rastreabilidade de alimentos é uma possibilidade de percorrer a etapa completa do produto que vai desde a produção, processamento e distribuição até chegar no consumidor final. “Por isso, todo alimento que a gente vende tem essas informações para o consumidor saber de todo o caminho que esse produto já percorreu”, explica o venâncio-airense, que comercializa milho verde, moranga, aipim e abacate. “Começamos a usar o código em 2012 por exigência de um supermercado. Com o passar do tempo, todos supermercados foram exigindo também. Isso trouxe segurança para a gente e para o consumidor.”

Um dos produtos que recebe o selo desde 2012 é o milho verde (Foto: Divulgação)

Rastreabilidade é o futuro

Jung acredita que a rastreabilidade será o futuro. Ele comenta que outros produtores, às vezes, não conseguem fazer as vendas para mercados maiores devido à falta da etiqueta. “O mercado exige. Assim não tem como rasurar prazos de validade, e quem consome sabe todo o caminho, quem produziu, quem transportou. Todo o ciclo.”

A tecnologia é vista com bons olhos pelo produtor que faz Ceasa. “Para nós que trabalhamos nesse ramo, a tecnologia só trouxe benefícios, precisamos acompanhar para não ficar para trás. Anos atrás se vendia para qualquer supermercado sem identificação do produto e nota fiscal. Tudo mudou bastante”, comenta. Uma das grandes alterações que o produtor percebe é que o próprio telefone trouxe adaptações. “Depois que entrou o WhatsApp todos os clientes pedem cotação e passam pedido por ali antes de chegar na Ceasa. Os supermercados enviam os pedidos por e-mail.”

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