Vem aí a marca própria de peixes da Cooprova

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Depois de lançar marcas próprias de arroz e feijão, a Cooperativa dos Produtores Rurais de Venâncio Aires (Cooprova) também está em busca de efetivar linhas de ovos e peixes. A vice-presidente da cooperativa, Mônica Moraes, explica que estão em andamento os planejamentos para ambas as produções. No entanto, a marca própria de peixes deve ser lançada antes, dentro de 30 a 60 dias.

Ela afirma que o rótulo da marca de peixes está praticamente finalizado e que será mantida a parceria com o frigorífico Natupeixe, de Guaporé, que faz os processamentos de peixes de produtores da cooperativa, já que é muito caro para a entidade ter local e maquinário próprios para essa etapa.

Mônica destaca que em vez de ser um rótulo estampado na embalagem, será uma espécie de etiqueta, e que é aguardada ainda uma liberação da Vigilância Sanitária para que o próximo passo seja fazer um levantamento dos produtores com açudes disponíveis e prontos para fazer a retirada do pescado.

Um dos benefícios da terceirização também é a facilidade no transporte dos peixes, já que a empresa realiza entregas em Venâncio Aires. “Eles vêm buscar o peixe, se não tivermos condições, e trazem pronto também.” A comercialização dos peixes será feita, a princípio, nas feiras da Cooprova e também serão inseridos em programas da cooperativa.

Ovos

Para que a Cooprova tenha uma marca própria de ovos, o processo anda mais devagar, segundo Mônica. “Esperamos ainda o recurso de emenda parlamentar para aumentar nosso espaço físico na cooperativa, que é indispensável para termos condições de fazer os processos com os ovos”, explica. A vice-presidente estima que somente no próximo ano este planejamento deve se concretizar.

Com o aumento do espaço da cooperativa, a intenção é levar o setor administrativo para a área que será ampliada e usar as salas já existentes para o manejo dos ovos, que precisará também de um aval da Vigilância Sanitária. “Vamos receber os ovos, classificar por tamanho, limpar e passar cada um por um aparelho de ovoscopia, que detecta quais estão estragados. Por fim, parte para a embalagem”, comenta.

Todo o processo, que deve acontecer uma vez na semana, será feito pela própria diretoria da cooperativa e as embalagens também serão fornecidas pela Cooprova. Depois de lançado, o comércio dos ovos também deve ser realizado nas feiras. Segundo Mônica, o mercado é grande para este produto, porém faltam produtores.

A Cooprova teria condições de comercializar cerca de 300 dúzias de ovos por semana, entre programas como PAA, entregas em penitenciárias, feiras e quartel. “Ainda não temos data concreta para isso virar realidade, por isso pedimos que os produtores esperem um pouco mais, principalmente aqueles que pensam em comprar mais aves.”



Luana Schweikart

Luana Schweikart

Jornalista formada pela Unisc - Universidade de Santa Cruz do Sul. Repórter do Jornal Folha do Mate e da Rádio Terra FM

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