Falta de medicamentos deve ser solucionada na próxima semana

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A redação da Folha do Mate foi procurada nesta semana com relatos de que alguns medicamentos estão em falta nos postos de saúde do município. Segundo a coordenadora dos postos de saúde, Vera Tuppel, e o coordenador das unidades básicas, Samuel Bittencourt, o problema será normalizado na próxima semana. O principal medicamento que está em falta é a pomada Kolagenage, que possui antibiótico em sua composição, e a falta foi ocasionada devido ao aumento em mais de 80% do valor do remédio.

Bittencourt relata que, em dezembro de 2020, o valor de cada unidade do medicamento era de R$ 18, e agora o valor mais em conta foi de R$ 33. Vera explica que a falta ocorreu devido a uma licitação de mais de 80 itens que ficou deserta, ou seja, não teve os valores aprovados pelos fornecedores, em razão de conter os preços antigos. Agora, foi feita uma dispensa com os valores atualizados e o problema deverá ser resolvido na próxima semana, com o reabastecimento dos postos de saúde.

Porém, Bittencourt afirma que a quantidade recebida por cada pessoa deverá diminuir. “Quem antes ganhava quatro tubos, agora ganhará dois, por exemplo”, completa. Atualmente, no estoque, há em torno de 300 unidades do medicamento, que serão distribuídas priorizando a UBS do bairro Cruzeiro, conhecida como Posto de Atendimento Médico (PAM).

Vera relata que a falta do medicamento acontece também porque foi preciso priorizar as medicações usadas contra a Covid-19. “Outros medicamentos também tiveram aumento no alor, porém não chegaram a faltar”, destaca a coordenadora dos postos de saúde.

Necessidade

Um dos relatos que chegou à redação foi da moradora do bairro Santa Tecla, Elisabete Kroth Padilha, 30 anos, que cuida da mãe Lory Therezinha Walker, 75 anos. Elisabete relata que a mãe precisa de curativos diários na perna devido a um ferimento e, há mais de um mês, vem sofrendo com a falta da pomada e materiais usados para fazer o procedimento na ESF do bairro Santa Tecla. “Não consigo comprar, estou desempregada, e uma pomada que dura em torno de três dias custa R$ 105”, afirma. Elisabete destaca que a mãe recebeu doações de ataduras e gazes para não ficar com a perna enrolada em uma fronha.

Elisabete cuida da mãe Lory que necessita de curativos diários na perna. (Foto: Divulgação)
Elisabete cuida da mãe Lory que necessita de curativos diários na perna. (Foto: Divulgação)

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Luana Schweikart

Luana Schweikart

Jornalista formada pela Unisc - Universidade de Santa Cruz do Sul. Repórter do Jornal Folha do Mate e da Rádio Terra FM

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