Hospital Bruno Born integra estudo sobre hidroxicloroquina publicado em revista internacional

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Uma equipe do Hospital Bruno Born (HBB), de Lajeado, integra a lista de pesquisadores que participaram de um estudo sobre o uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19 publicado na revista New England Journal of Medicine.

Chamado de Coalizão Covid-19 Brasil, o consórcio de instituições de saúde brasileiras – coordenado pelos hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês e Beneficência Portuguesa, de São Paulo – avaliou a eficácia da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes internados com casos leves e moderados da Covid-19, com média de tempo entre o início dos sintomas e início do tratamento de sete dias.

O ensaio clínico durou 15 dias e envolveu 667 pacientes em 55 hospitais do Brasil. Os pacientes foram divididos em três grupos: um deles recebeu apenas hidroxicloroquina; outro, hidroxicloroquina e azitromicina; o terceiro, nenhuma destas medicações recebendo tratamento com os cuidados usuais.

Dezoito pacientes do Hospital Bruno Born foram incluídos no estudo entre os dias 25 de abril e 18 de maio de 2020. O estudo foi coordenado pelo médico intensivista Fábio Cardoso. “A participação do HBB coloca o hospital num patamar de excelência, junto aos grandes hospitais do país e com os profissionais mais capacitados”, observa Cardoso.

Os pacientes que participaram do estudo tinham seu tratamento definido por um sorteio realizado eletronicamente, em um processo chamado de randomização. “Explicávamos a eles o estudo e, quem aceitasse, tinha seu nome inserido em uma plataforma eletrônica que fazia o sorteio e encaminhava o paciente a um dos três grupos”, detalha ele. O estudo acompanhou os pacientes por 15 dias, e as medicações foram ministradas por uma semana.

Cardoso relata que o estudo não evidenciou beneficio no uso de hidroxicloroquina ou de hidroxicloroquina associada ao antibiótico azitromicina quando comparado com cuidados usuais – ou seja, não modificou a evolução clínica dos pacientes. Além disso, a pesquisa avaliou a segurança das medicações: tanto a hidroxicloroquina sozinha, quanto a associada à azitromicina, ocasionou um risco aumentado de arritmias cardíacas não graves.

Nesta semana, HBB emitiu nota oficial informando que defende a autonomia do médico e do paciente e/ou responsáveis, de acordo com o Código de Ética Médica, com relação a opções terapêuticas da infecção pelo coronavírus e suas complicações durante a internação hospitalar ou atendimento nos setores de emergência e pronto atendimento; assim como a decisão do médico de definir o tratamento conforme sua avaliação do caso, sendo decisão particular do profissional responsável pelo atendimento ao paciente, e a decisão individual de cada paciente ou seus responsáveis em relação aos tratamentos propostos.



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