Pais devem estar em alerta permanente para evitar riscos de afogamento envolvendo crianças

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Calor, praia e piscina fazem parte do cenário de verão. Se para as crianças é sinônimo de alegria e diversão, para os pais essas combinações devem acender o sinal de alerta máximo. A médica pediatra responsável técnica da UTI de Trauma Pediátrico do HPS, Luciana Barcellos, destaca que um dos erros mais comuns, e que acaba causando fatalidades, é a criança entrar na água sem a supervisão ativa de um adulto. “É fundamental lembrar que crianças pequenas podem se afogar em qualquer recipiente com mais de 2,5 cm de água ou outro líquido como banheiras, pias, vaso sanitário e baldes”, explica.

Diante de uma situação de urgência, especialmente em ambientes como o mar, a orientação é antes de mais nada dar o alerta. Depois, ajudar, sem se tornar a segunda vítima. “Quando identificarmos que uma criança está em situação de luta, tentando não submergir é fundamental dar o alerta. O afogamento, no caso de crianças, dura em torno de 20 segundos e geralmente eles não conseguem gritar por socorro. Também é importante lembrar que a prioridade é ajudar sem se tornar a segunda vítima”, completa.

Para prevenção a dica final é ter prudência e não se aventurar em águas desconhecidas. Não nadar sozinho ou sem supervisão.

O que fazer em caso de afogamento

Segundo a médica pediatra responsável técnica da UTI de Trauma Pediátrico do HPS, Luciana Barcellos, se a criança estiver consciente, deve ser resgatada até a área seca.

Para vítimas inconscientes deve-se iniciar imediatamente manobras de ressuscitação aquática – iniciar ventilação boca a boca ainda na água.

A posição de retirada da água deve ser de acordo com a consciência. A posição vertical deve ser adotada preferencialmente para evitar vômitos e demais complicações de via aérea.

Fora da água, se a vítima estiver consciente, colocar em decúbito dorsal com a cabeça elevada. Se estiver ventilando deixe a vítima em posição lateral. Se estiver inconsciente, continuar ventilando boca a boca e checar sinais de circulação. Se ausentes iniciar RCP (ressuscitação cardiopulmonar) até chegada do socorro.

Fonte: Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS)

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