Para a médica infectologista Sandra Knudsen, apesar de apenas 3.054 pessoas terem sido vacinadas em Venâncio Aires até o momento, a imunização tem contribuído para que o cenário de contaminações e de mortes não seja ainda pior. “Tenho absoluta certeza que a vacina é fundamental e que se não tivéssemos realizado a vacina em profissionais da saúde, estaríamos cheios de profissionais internados, em UTIs e perdendo mais vidas”, comenta.
Além disso, ela considera que a diminuição de internações em pessoas com mais de 80 anos também possa estar atrelada à vacinação desse público. “O problema é que está sendo lento, a vacina está vindo a conta-gotas, e o vírus não espera”, lamenta.
A médica reforça que, enquanto não houver a imunização da maioria da população, para barrar a circulação do vírus, é fundamental que as pessoas colaborem, não se aglomerem e usem máscara sempre. “A população precisa ficar em casa, não pode se contaminar nesse momento em que a estrutura do hospital está superlotada. A gente entende a preocupação de cada pessoa pela sobrevivência financeira da sua família, mas, se esse familiar se adoecer, tiver evolução grave e necessitar de aparelho de ventilação, talvez não vai ter e então ele não terá chance de lutar e sobreviver. A população tem que entender isso e auxiliar nesse momento”, alerta.
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