As duas vagas oferecidas para médico clínico geral no último concurso público da Prefeitura de Venâncio Aires já foram preenchidas. No entanto, com uma demanda que eleva para 14 o número que seria ideal para dar conta da rede básica, o Município busca formas para tentar resolver essa carência no serviço.
Parte disso pode ser resolvida a partir de um projeto de lei que deve ser encaminhado nos próximos dias à Câmara de Vereadores para contratação emergencial. No entanto, como não é de agora que a Prefeitura tem dificuldades para contratar, o secretário de Saúde, Tiago Quintana, não está muito confiante no preenchimento dessas vagas. “Está muito difícil. Os médicos são disputados a peso de ouro, devido à grande oferta em outros concursos, de outros lugares.”
Independente de os contratos emergenciais serem totalmente ocupados, a Prefeitura cogita outra alternativa. Esta, conforme Tiago Quintana, seria menos burocrática e mais barata. Na prática, a Administração Municipal pagaria pelas horas de médicos contratados através do Saúde Univates, um ‘braço’ da Universidade do Vale do Taquari e que gerencia diversos serviços de saúde, como ocorre na UPA de Lajeado. “Tivemos uma reunião [terça, 18] e a proposta é eles disponibilizarem os profissionais e a Prefeitura pagar pelas horas trabalhadas”, informou o secretário.
O formato da proposta é basicamente o mesmo levado há alguns dias à Administração do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM). “Já conversamos com o hospital e eles estão vendo a possibilidade de ter escalas para um profissional fazer 20 horas por semana. É uma ideia, porque precisamos de alternativas para ter mais profissionais na nossa rede básica.”
Sobre o projeto de lei que pode ser encaminhado ao Legislativo, a matéria deve prever a contratação emergencial de sete médicos.