Três décadas da Associação Médica de Venâncio Aires

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Com a intenção de unir os médicos do município e, juntos, evoluir a medicina local, foi criada em 10 de abril de 1990, a Associação Médica de Venâncio Aires (Amva). Inicialmente, a entidade foi formada por um grupo de 17 profissionais. Atualmente, a entidade conta com 89 médicos de 27 especialidades.

Nos últimos dois anos, a associação foi presidida pela terapeuta intensivista Jacqueline Froemming, que, neste mês, passou o cargo para a cardiologista Natalia Artus. Segundo Jacqueline, é um desafio estar à frente do grupo.

Ela explica que a associação realiza eventos mensais com os médicos e, durante o ano, alguns eventos para a população no geral, que precisam ser organizados pela direção. “Fizemos dois eventos científicos mensais, para estudar as áreas. Mesmo que seja da área de cardiologia, por exemplo, todos participam para aprender um pouco sobre a profissão do colega e poder ajudar os pacientes na identificação de um possível problema de saúde. E, às vezes, têm palestras onde chamamos outros profissionais da saúde e pessoas da comunidade”, comenta a médica.

Jacqueline lamenta que, neste ano, os eventos deixaram de acontecer mensalmente, porque, com a pandemia de coronavírus, os médicos focaram nesses atendimentos. “Tivemos apenas um evento presencial que era sobre atualização de Covid-19 e um on-line sobre infarto.”

Entre as ações voltadas à população, a profissional recorda as feiras de saúde, que aconteceram em três anos, para a população do município. “Um ano falamos de prevenção de saúde no geral, depois sobre doação de órgãos e, por último, sobre AVC. Foram momentos de trocas muito legais entre a comunidade e profissionais de saúde”, lembra Jacqueline.

AUXÍLIO MÚTUO

A tesoureira da gestão 2018/2020, oncologista Sheila Calleari Marquetto, observa que a Amva fez os médicos de Venâncio Aires se unirem e trocarem experiências. Isso ocorre por meio de palestras, estudos da medicina e até mesmo estudos de casos de pacientes em comum.

“Com esse conhecimento dos outros profissionais que atuam no município, é mais fácil sabermos para quem encaminhar quando um paciente precisa de outro especialista. Assim como, por exemplo, é bom para o paciente que os profissionais tenham contato e troquem ideias sobre a saúde dele”, frisa.

Além disso, ela destaca que, com o passar dos anos, a comunicação entre os integrantes foi qualificada. “Com grupos de WhatsApp, nossa comunicação entre a associação melhorou, pois conseguimos fazer trocas rapidamente e discutir questões mesmo sem nos encontrar”, comenta Sheila.

    

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