Resultados de coletas após identificação de bactéria deram negativo, mas hospital aproveitará mais uns dias para fazer manutenções.
O Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), de Venâncio Aires, confirmou nesta sexta-feira, 26, que deu negativo o resultado de amostras coletadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto. A análise foi necessária após a identificação de uma bactéria multirresistente no setor e que forçou o fechamento da unidade nos últimos dias.
Segundo o administrador do HSSM, Luís Fernando Siqueira, mesmo com resultado negativo, a unidade não deve ser reaberta imediatamente, conforme já havia sido divulgado ao longo da semana. “Fizemos os exames e deram negativo, então a UTI, teoricamente, estaria liberada por conta da bactéria que gerou o fechamento original. Mas como nós já realocamos os pacientes e estabelecemos novos fluxos para serem atendidos, vamos aproveitar que a UTI está fechada para fazer as manutenções que são necessárias”, explica Siqueira.
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Conforme ele, a UTI é um setor que está sempre ocupado e dificilmente alguns procedimentos são possíveis de executar. Com isso, o HSSM aproveitará para, por exemplo, fazer a manutenção em equipamentos, higienização de ar-condicionado, calibração de equipamentos e consertos na estrutura física. “São coisas que não podemos fazer com pacientes lá, então vamos aproveitar que está nesse momento de baixa, que já se acomodou em alguns lugares e fazer essas reformas. Não temos mais o problema da bactéria, mas a UTI vai permanecer fechada e ainda não temos uma previsão de reabertura.”
Ainda segundo Siqueira, os pacientes que estão positivados para a bactéria estão isolados em outros setores, no Pronto Atendimento (PA), para não contaminar o restante do hospital. Ao todo, são quatro pacientes que demandam cuidados intensivos, três deles positivos para a bactéria.
O processo de higiene profunda na UTI Adulto do hospital começou na sexta, 19, após identificação do ‘Acinetobacter baumannii’, “um microrganismo oportunista, de relevância clínica, frequentemente associado a infecções hospitalares graves e reconhecido por sua elevada capacidade de resistência a múltiplas classes de antimicrobianos”. Conforme o HSSM, a bactéria não leva o paciente a óbito, mas em presença de outras comorbidades e da fragilidade de um paciente de UTI, se torna perigosa, por isso a unidade foi fechada.
