Éder foi morto com três tiros. (Foto: Reprodução FM)
Éder foi morto com três tiros. (Foto: Reprodução FM)

Está de volta a cadeia uma das suspeitas de envolvimento na morte de Éderson Luiz da Silva, 37 anos. Cristiane Aline da Silva, 29 anos, que é irmã da vítima, foi presa quinta-feira à tarde, 19, na casa da família, em Vila Santo Antônio, interior de Mato Leitão. Ela teve a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça (TJ RS) e foi encaminhada à ala feminina do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul (PRSCS).

O outro suspeito de envolvimento no crime é Diego Ribeiro, também de 29 anos. Ex-namorado de Cristiane, ele mora em Cruzeiro do Sul, mas não foi localizado pelos agentes da Polícia Civil. Por isso, observou o delegado Vinícius Lourenço de Assunção, passou à condição de foragido.

Ambos já haviam sido presos, apontados como mentores do crime, mas receberam a liberdade após uma audiência no Fórum de Venâncio. O promotor Pedro Rui da Fontoura Porto recorreu da decisão e esta semana o TJ decidiu que Cristiane e Ribeiro devem voltar à cadeia. Ela já está no PRSCS e ele segue sendo procurado.

Para a Polícia Civil, a mulher planejou um furto, pediu a Ribeiro para executá-lo e este contratou outras duas pessoas, que acabaram matando Éder Silva a tiros. Ao ser presa em uma ‘boate’, no município de Taquari, confessou o envolvimento no crime e deu outras informações ao agentes do Setor de Investigações (SI). Os policiais seguiram as pistas e chegaram a Ribeiro, que foi preso em Cruzeiro do Sul. Ele sempre negou envolvimento no caso.

Os dois foram denunciados pelo Ministério Público por latrocínio. Se condenados, a pena varia de 20 a 30 anos de reclusão.

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