A assistente social Juliani Carolini Klamt, 31 anos, foi morta a tiros, na manhã da terça-feira, 7, instantes após sair de casa, na localidade de Centro Linha Brasil. Ela seguia sozinha em uma caminhonete Renault Duster, quando foi atacada, na localidade de Linha Arroio Grande. Até o momento não há testemunhas do crime e a versão oficial será dada pelos peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP).
Na quarta-feira, 8, o delegado Vinícius Lourenço de Assunção fez uma análise do que provavelmente aconteceu com a assistente social. Baseado nos depoimentos colhidos, ele soube que Juliani seguia pela estrada principal, em direção à ERS-422. Cerca de um quilômetro antes da sede do Esporte Clube Palmeiras, a Duster que ela conduzia teve a frente obstruída por outro veículo. Uma das possibilidades é que a vítima tentou fugir e deu marcha ré. O assassino desembarcou do veículo, se aproximou e deu o primeiro tiro, atingindo na altura da clavícola esquerda. Para o delegado, isso explica o fato de uma cápsula da arma usada no crime ter sido apreendido distante alguns metros de onde a Duster parou e de não existir sangue naquele local. Na sequência, Juliani pode ter tentado fugir pelo lado do caroneiro e caiua dentro da valeta, sendo atingida por outros quatro disparos. Isso explicaria o fato dela estar com as vestes sujas. Depois dos tiros, o assassino fugiu e a vítima conseguiu voltar para dentro da caminhonete, na tentativa de pedir socorro.
Porém, acabou falecendo. Quando seus familiares foram comunicados de que ele não havia chegado no seu local de trabalho, saíram à sua procura e encontraram a Duster as margens da estrada. Imaginaram que ele tivesse sido assaltada e resolveram abrir a porta do veículo para ver se havia algo em seu interior. A encontraram envolta em sangue e a retiraram da caminhonete, para tentar reanimá-la. Isso explica o fato do corpo estar na estrada.
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