Sindicato do Calçado de Venâncio comparece ao depoimento do Lula

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Está prevista para hoje uma grande movimentação em torno do local onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá depor para o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. O encontro entre os dois está agendado para as 14h, na Justiça Federal.

Neste processo, Lula é acusado de receber R$ 3,7 milhões da OAS por meio de reserva e da reforma de um tríplex no Guarujá, em São Paulo. De acordo com o apurado durante a investigação, a origem do dinheiro seria contratos da empreiteira com a Petrobras.

Em Curitiba, movimentações com a chegada de diversos grupos para acompanhar o depoimento estavam acontecendo desde ontem. De Venâncio Aires, uma comitiva do Sindicato dos trabalhadores das Indústrias do Calçado e Vestuário desloca-se até o Paraná e deverá chegar, hoje, por volta das 9h no estado, para acompanhar o depoimento do ex-presidente petista.

De acordo com a vice-presidente da entidade, Eraci Becker, que saiu da Capital do Chimarrão ontem, por volta das 13h30min, a ideia da viagem até Curitiba surgiu através do convite feito pela Federação Democrática dos Sapateiros do Rio Grande do Sul. Ela viajou acompanhada de três colegas do Sindicato.

De acordo com Eraci, o convite foi aceito, pois o Sindicato entende a importância de participar desse momento e dessa discussão. “Para nós os melhores governos foram do Lula e da Dilma. Por isso que estamos indo acompanhar essa audiência. Sabemos que vai ter muito movimento nesse encontro”, destaca.

Após o encerramento do depoimento a comitiva irá retornar para Venâncio Aires.

PEDIDO DE MORO

Através das redes sociais, o juiz Sérgio Moro divulgou vídeo no qual pede para que as pessoas que apoiam a operação Lava Jato não compareçam ao depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o magistrado, o apoio dessas pessoas sempre foi muito importante, mas nessa data ele não é necessário. “Tudo que se quer evitar nessa data é alguma espécie de confusão e conflito e, acima de tudo, não quero que ninguém se machuque”, afirma Moro ao observar que o depoimento é um ato normal do processo e que nada de diferente ou anormal vai acontecer.

    

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